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Varejo deve acompanhar cliente

Diante do atual cenário econômico o consumidor brasileiro lança mão de diversas estratégias para driblar a crise e equilibrar o orçamento doméstico. Tanto que nos últimos seis meses, as cervejas, carnes bovinas e refrigerantes foram os mais motivaram mudanças no comportamento. Tais itens passaram a ser adquiridos com menor frequência e em quantidades reduzidas, enquanto as promoções se tornaram decisivas. É o conclui o estudo da Gfk, por meio de seu Painel de Consumidores Online. Foram analisadas mudanças no comportamento de compra de 16 categorias de consumo básico. 
De acordo com o diretor-presidente da Gfk, Felipe Mendes, a dinâmica de cada categoria é determinada pelo seu uso no lar e também pela força das marcas que atuam nos segmentos. “O varejo também sofre pressões competitivas importantes, não apenas entre bandeiras, mas especialmente entre formatos. Em tal situação, as estratégias por categorias devem ser objeto de discussão conjunta entre a indústria e o varejo”, assinala.
CANAIS ALTERNATIVOS
No caso do tomate e cebola, que tiveram seus preços significativamente aumentados desde o início do ano, o consumidor, além de reduzir quantidade, a frequência das compras e buscar promoções, intensificou a busca por lojas ou canais alternativos que ofereçam preços mais vantajosos. Tanto que 42% dos entrevistados mudaram o comportamento na compra da cebola e 45% com o tomate. Desses, 75% compraram menor quantidade do primeiro item e 67% do segundo. Já a troca e mistura da marca foi feita por 12% e 16% e a troca de varejo por 13% e 17%, respectivamente.
 
MARCAS SUBSTITUTAS
A substituição das marcas preferidas por outras com preços mais acessíveis foi a estratégia mais usada pelos consumidores para algumas categorias de alimentação, como leite, café e óleo de soja.  A prática é a mais aplicada para todas as categorias de higiene pessoal e cuidados com o lar. Esses grupos tiveram menos mudança no comportamento em si, mas com maior quantidade nas trocas. Por exemplo, 38% mudaram o comportamento na categoria higiene pessoal e, desse total 48% passaram a comprar em menor quantidade, 31% trocaram/misturaram marcas e 12% trocaram varejo. Enquanto no cuidados com lar, 33% mudaram o comportamento, divididos em: 42% com menor quantidade; 37% com troca/mistura de marcas e 18% troca de varejo.
Ao todo, foram realizadas 367 entrevistas online na última semana de julho de 2015. Com consumidores das classes A, B e C, com idades entre 18 e 69 anos, de todas as regiões do Brasil, e responsáveis pela compra de 16 itens das categorias Alimentos e Bebidas, Higiene Pessoal e Limpeza.

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