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Varejo perde 8% das vendas

O 1º Índice Nacional de Rupturas, levantamento pioneiro e independente realizado pela Associação ECR Brasil, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a empresa de pesquisas ACNielsen, foi divulgado nerste dia 15/09 no último dia do Cecral 2004 (Congresso ECR América Latina), que começou ontem e ocorreu simultaneamente à Expo Abras, a maior feira do segmento supermercadista do Brasil.
De acordo com o estudo, do total de 528 itens pesquisados, todos de marcas líderes de vendas, em 188 lojas de auto-serviço da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro, 8% não foram encontrados no momento da compra. As principais causas da falta dos produtos apontadas pelos responsáveis pelas lojas foram atraso da entrega do centro de distribuição do varejo para a loja (27,5%), gôndola não reabastecida pelo promotor (14,1%) e a central de compras está negociando com o fabricante (8,2%), entre outras. O 1º Índice Nacional de Rupturas mostra que a reação do consumidor em relação à falta da marca de sua preferência no momento da compra muda de acordo com a categoria do produto. Em média, 53% dos consumidores compram outra marca e 37% procuram a marca de sua preferência em outra loja. Os extremos do comportamento do consumidor referem-se aos itens óleo de cozinha (69% dos consumidores disseram que compram outra marca) e produtos de higiene pessoal (51% procuram a marca de sua preferência em outro lugar). (Abaixo, os principais resultados do 1º Índice Nacional de Rupturas). “Muitas vezes, dependendo da importância do produto que pretendia comprar, o consumidor abandona na loja o carrinho de compras com todas as outras mercadorias que havia adquirido, em função de um produto que não tenha encontrado”, explica o superintendente da Associação ECR Brasil, Claudio Czapski.
Para desenvolver o 1º Índice Nacional de Rupturas, o Comitê Cadeia de Abastecimento da Associação ECR Brasil definiu uma cesta de 528 itens, entre as marcas líderes de vendas, de acordo com estudo da Abras, para a realização da pesquisa. O trabalho de campo foi realizado entre 20 e 30 de julho de 2004, em 188 lojas de auto-serviço da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro, das quais 92 com 5 a 19 check-outs e 96 com 20 ou mais check-outs. Antes da visita do pesquisador a cada uma das lojas, verificou-se quais dos 528 itens da cesta eram regularmente comercializados no estabelecimento. Em seguida, eles estiveram em cada uma delas, em um dia da semana, verificando quais itens da cesta estavam ausentes na área de vendas (gôndola, ponta de gôndola, display, ilha, check-outs ou armários com porta de vidro). O cálculo da ruptura foi efetuado considerando-se a falta da marca de preferência do consumidor em relação ao número total de presenças possíveis (lojas que comercializam a marca). Para cada item ausente na área de vendas, foi pesquisada a causa do problema e onde ele se encontrava ao longo da cadeia de abastecimento. Também foi investigada qual a reação do consumidor ao não encontrar a marca de sua preferência que pretendia adquirir.
Segundo Claudio Czapski, “os empresários e gestores pode m usar o índice como uma referência para comparar os pontos de ruptura nas categorias de maior representatividade das suas lojas com a média do mercado, corrigir as falhas que provocam o problema e aumentar a eficiência dos processos”.
A pesquisa, apresentada no painel com o tema Mensuração no Cecral 2004, foi uma iniciativa do Comitê Cadeia de Abastecimento da Associação ECR Brasil, que reúne profissionais de empresas como Wal-Mart, Pão de Açúcar, Gomes da Costa, Kraft Foods Brasil, Colgate-Palmolive e Gillette, entre outras, em parceria com a Abras e a empresa de pesquisas ACNielsen.

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