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Vendas do atacado químico perdem fôlego


Após dois meses consecutivos de ótimo desempenho, o setor de distribuição de produtos químicos e petroquímicos registrou em abril, na comparação com o mês anterior, redução de 21,6% nas vendas em dólares e de 23,1% nas vendas em reais. “As vendas desaqueceram em conseqüência do chamado ‘efeito calendário’. O número elevado de feriados em abril, que reduziu os dias úteis para 18, contra os 23 do mês anterior, foi a principal causa da queda”, explica Rubens Medrano, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim) e do Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de S.Paulo (Sincoquim).

Para 90% dos informantes do Relatório Tendências, elaborado pelo Depto. de Economia das entidades, o resultado de vendas se situou abaixo das expectativas iniciais, uma vez que estava prevista, no último relatório, uma redução de vendas de 3,6%, muito menor do que a ocorrida efetivamente no mês. Além disso, segundo Medrano, a concorrência continuou elevada, com oferta de mercadorias a preços baixos, prejudicando a colocação normal de determinadas linhas de produtos no mercado e, em muitos casos, reduzindo a margem de comercialização, tradicionalmente estreita.

Diante da queda observada no mês de abril, a expectativa média para o mês de maio é de crescimento das vendas em dólares com variação de 15%. Entre os fatores positivos que poderão resultar no incremento de vendas do comércio varejista, destacam-se o aumento da renda média, embora em taxas pequenas; o aumento do poder aquisitivo das faixas mais baixas de renda, via elevação do salário mínimo, combinados com a continuidade da expansão do crédito e o incentivo de aquisições de eletroeletrônicos para utilização futura na Copa do Mundo de Futebol.

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