O Wal-Mart anunciou o seu formato para atender o público de baixa renda, que funcionará com a marca Todo Dia, focada nos consumidores das classes C, D e E. O investimento em soluções para atender o público de baixa renda é uma estratégia global do Wal-Mart. Já existem formatos específicos para este mercado em países como o México (Bodega) e da América Central, neste caso, por meio da recém-adquirida rede Carcho.
As primeiras lojas dentro do novo conceito estão em operação nas regiões da Grande Salvador e Grande Recife. A bandeira Todo Dia vai encerrar o ano com 17 unidades, sendo 15 no Nordeste, onde as lojas Balaio (oito em Recife) e Mini Bompreço (sete em Salvador) serão convertidas ao novo formato até dezembro. As duas lojas de São Paulo (Sapopemba, na Capital, e Taboão da Serra, na Grande São Paulo) já estão funcionando. Para 2007, serão construídas dez novas unidades do Todo Dia no Brasil.
Os pilotos implementados pela rede nos últimos meses demonstraram a boa aceitação do Todo Dia. Nas lojas já convertidas no Nordeste, o tíquete médio cresceu 18% e o volume de transações aumentou 10%.
“Para que o Todo Dia virasse realidade, diversas pesquisas foram feitas com o cliente das regiões onde as lojas estão presentes e, ouvindo o consumidor, chegamos ao mix de produtos e serviços ideal para ele”, afirmou Ciro Schmeil, vice-presidente de Desenvolvimento do Wal-Mart Brasil. O sortimento foi definido de acordo com as necessidades de cada região – aproximadamente 65% dos produtos são alimentícios e 35% não-alimentos. As lojas contam com sistema de refrigeração, gôndolas com pesagem e novos equipamentos no salão de vendas, recursos pouco comuns em lojas para baixa renda. O consumidor do Todo Dia encontra ainda serviços de açougue e farmácia dentro da própria unidade, além de serviços financeiros como pagamento de contas, recarga de celular, aquisição de empréstimos e seguros.
Foram criados dois protótipos de loja para o Todo Dia. Um com área de vendas entre 600 e