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A explosão dos cartões no varejo



Podendo ser visto como uma extensão dos antigos carnês de loja, o cartão próprio, disponibilizado pelo varejista a seu cliente proporciona uma melhor aproximação entre ambas as partes, principalmente, no momento de se concretizar uma venda.  Já estabelecido na economia brasileira, o mercado de cartões de loja continua em ascensão e tem atraído o interesse das instituições bancárias. Um estudo feito pelos professores Paulo Rocha e Oliveira, Mario Capizzani e Felipe Javier Ramirez Huerta, denominado Consumer Credit in Latin America: Trends and Opportunities in Credit and Store Cards, e publicado pelo IESE Business School, aponta que, diante do crescimento das ofertas e condições para o consumidor, há uma forte tendência para a migração dos varejistas em direção dos cartões cobranded – emitidos em conjunto pelo lojista e por um banco.


O estudo destaca ainda que, até 2015 os números de cartões de loja devem crescer cerca de 90% no País, impulsionando o setor e mostrando sua relevância, principalmente para as classes C e D. “Os consumidores emergentes da América Latina dependem da disponibilidade de um sistema de crédito ao consumidor para terem acesso a produtos e serviços essenciais. Os cartões de crédito e de loja, são parte muito importante dessa oferta, abrindo a possibilidade do pagamento desses produtos e serviços em prestações mensais”, avalia Paulo Rocha e Oliveira, um dos responsáveis pelo levantamento.


O aumento na prestação desse serviço e no número de adquirentes leva a um consequente reflexo nos índices de inadimplência. Esse fato sendo acarretado, na maioria das vezes, pela falta de uma melhor educação financeira por parte do consumidor ao adquirir o benefício, e da loja em investigar o histórico do cliente, acaba gerando uma dívida indesejada pelas partes. “Ao emitir um cartão para seu cliente, muitas vezes o lojista tem disponível para avaliação apenas o histórico do relacionamento deste cliente com a loja e não informações dos hábitos de pagamento relacionado a instrumentos de crédito, o que pode ocasionar a uma avaliação parcial dos fatores que impactam na capacidade de pagamento deste cliente. Neste sentido, existe sim, o risco de impacto na inadimplência. Podemos dizer que este risco já foi detectado pelo mercado e hoje existe um grande esforço para minimizá-lo”, explica Cibele Rodrigues, diretora de operações da Elavon, empresa do setor de adquirência e processamento de cartões de crédito, débito e meios eletrônicos de pagamento.


Com a ascensão da nova classe média no Brasil, de cada doze cartões que circulam no mercado, sete estão nas mãos da classe C, segundo pesquisa da Data Popular. Este número é muito influenciado pela demanda por cartões de loja, como o bandeirado cobranded, emitidos em conjunto pelo varejista e por um banco, como avalia João Pedro Paro, vice-presidente comercial da MasterCard Brasil.

Com o foco nessas questões o portal Crédito e Cobrança traz com exclusividade um especial que retrata em detalhes o atual cenário e o futuro dos cartões de lojas das redes varejistas. Acompanhe!


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