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Baixo crescimento

A ANEF – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras – acaba de divulgar seu boletim de junho e revisa para baixo as projeções de crescimento do saldo da carteira de financiamento para este ano. A expectativa é que o saldo seja de R$ 189 bilhões, uma retração de 10,6% em comparação ao mesmo período de 2014, cujo volume total foi de R$ 211,3 bilhões.
O montante de recursos liberados seguirá a mesma tendência, de acordo com a ANEF. A previsão é que sejam liberados apenas R$ 99 bilhões, uma queda de 11% em relação ao ano anterior, quando foram liberados R$ 111,3 bilhões. “Devido à queda nas vendas médias diárias, temos que considerar um segundo semestre mais retraído, por isso tivemos que rever as projeções”, afirma Décio Carbonari, presidente da ANEF.  
Os resultados do primeiro semestre também contribuíram para essa revisão. O saldo de financiamentos para o CDC em junho foi de R$ 190,4 bilhões – retração de 1,6% em relação ao mês anterior e de 7,4% em doze meses. A carteira de pessoa física fechou em R$ 173 bilhões, queda de 1,6% no mês e de 7,3% em um ano. Já o saldo de pessoa jurídica foi de R$ 17,5 bilhões, diminuição de 1,4% no mês e de 8,6% em doze meses.
Os recursos liberados para financiamentos por CDC somaram R$ 45,3 bilhões, queda de 9,9% em doze meses, sendo R$ 40,7 bilhões para pessoa física – retração de 8,3% em doze meses – e R$ 4,6 bilhões para pessoa jurídica, queda de 21,7% em doze meses. Os recursos liberados no mês para o CDC somaram R$ 7,4 bilhões, sendo R$ 6,7 bilhões para pessoa física – acréscimo de 4,7% no mês e decréscimo de 2,2% comparado a junho de 2014 – e R$ 773 milhões para pessoa jurídica, retração de 0,4% no mês e de 23,5% ante o mesmo período de 2014.
As taxas dos bancos de montadoras continuam mais atraentes ao consumidor. Em junho a média oferecida foi de 1,57 a.m. e 20,55 a.a., enquanto os bancos de varejo ofereceram em média para pessoa física 1,86 a.m. e 24,7 a.a. Para pessoa jurídica a média foi de 1,59 a.m. e 20,8 a.a.
O prazo médio das concessões se manteve em 41,7 meses. No mesmo período de 2014 foram 41,4 meses. Os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores foram mantidos em 60 meses.
Entretanto, a inadimplência permanece estável. No CDC para pessoa física, o indicador segue 3,9% desde dezembro de 2014. Já para pessoa jurídica, uma leve subida vem ocorrendo desde dezembro (4,1%), mas estabilizou em 4,4% pelo segundo mês consecutivo. “Esta estabilidade na inadimplência de pessoa física é uma boa surpresa. Contraria nossas previsões do início do ano, quando imaginávamos uma deterioração maior neste indicador”, avalia Carbonari.
No primeiro semestre de 2015, 54% da frota de veículos e comerciais leves foram vendidos por financiamento, 39% à vista, 7% por consórcio e 2% por leasing. As vendas de caminhões e ônibus foram realizadas 69% pelo Finame, 14% financiados, 14% à vista, 2% por consórcio e 1% por leasing. As modalidades de pagamento na venda de motocicletas se deram 35% por consórcio, 33% financiadas e 32% à vista.

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