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Brasileiros gastam R$ 26 bi a mais em empréstimos caros

Os brasileiros encerraram o mês de março com um gasto anualizado R$ 26 bilhões maior em empréstimos caros que o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Creditas, plataforma digital de empréstimos. As despesas anualizadas para as modalidades de cheque especial, rotativo e parcelado do cartão de crédito e empréstimo pessoal saltaram de R$ 401 bilhões para R$ 427 bilhões em março, crescimento de 6,5% em um ano. Juntas, essas modalidades representam juros médios de 242% ao ano.
“Os números mostram que apesar do volume total de crédito nessas modalidades encolher 3,5% em um ano, produtos que têm como característica juros altos e curto prazo corroeram mais intensamente o orçamento das famílias no período, com a aceleração das taxas pressionando o custo da dívida”, explica Sergio Furio, fundador e CEO da Creditas.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (26), de um total de R$ 810 bilhões em crédito com recursos livres para pessoa física, R$ 180 bilhões estão concentrados em operações dessas modalidades. “O brasileiro está ficando mais consciente na hora de tomar crédito, mas segue com mais de 1/3 do total das dívidas expostas a esses produtos. Embora a Selic esteja caindo, os preços desses produtos estão ficando mais caros”, diz Furio.
No mês passado, a taxa de juros do cheque especial subiu para 328% ao ano, alta de 27,2% em 12 meses. Os juros do rotativo do cartão de crédito avançaram para 490% ao ano, mesmo às vésperas da implantação da mudança na regra do rotativo, representando uma alta de 7% em um ano. Já o parcelado, encareceu 12,6%, passando para 158% ao ano. O empréstimo pessoal não consignado, por sua vez, encerrou março em 135% ao ano, acumulando alta de 8,8% em 12 meses.

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