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Caem vendas parceladas

Após registrar crescimento em agosto, o volume de consultas para vendas a prazo, que sinalizam o comportamento da atividade comercial, voltou a apresentar queda no mês de setembro. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a retração observada em setembro nas vendas parceladas foi de 0,10% na comparação com o mesmo mês de 2014. 
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os juros elevados que encarecem o crédito, a estagnação do crescimento da massa salarial e a menor geração de empregos, assim como a persistência da inflação em patamar elevado contribuíram para o resultado negativo. “Temos observado que o quadro de enfraquecimento da atividade econômica como um todo tem refletido de modo negativo no consumo. A inflação vem reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores, principalmente daqueles com menor renda. Por isso, as compras de produtos com mais valor agregado, que geralmente são parceladas, têm sido adiadas”, comenta a economista.
“Com o cenário econômico enfraquecido, estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito por parte dos lojistas. O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou”, explica Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL.
Para Pellizzaro Junior, a expectativa dos lojistas é que com as contratações temporárias de fim de ano e o aumento do poder de compra com o pagamento de dissídios salariais e do 13º salário, as vendas apresentem uma leve recuperação nos próximos meses.
O fraco resultado das vendas a prazo também se repetiu no consolidado do ano. No acumulado dos nove primeiros meses de 2014, frente à igual período de 2013, as vendas parceladas acumulam queda de 0,91%. Já na comparação mensal, em geral mais volátil, as vendas cresceram 0,43% sobre o mês de agosto. Para o presidente da CNDL, o aumento das vendas observado na base mensal de comparação foi influenciado, principalmente, pelos lançamentos de coleções de roupas e calçados, em função da mudança de estação.

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Caem vendas parceladas

Pelo quinto mês consecutivo as consultas para as vendas a prazo, que sinalizam o ritmo do movimento no comércio brasileiro, apresentaram queda. Em julho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2013 a retração foi de 0,27%. A antecipação das promoções realizada por lojistas no período pós Copa do Mundo ainda não refletiu, por enquanto, em melhora de vendas, segundo o indicador.
A boa notícia, no entanto, ficou por conta da perda de fôlego do ritmo de piora do comércio. A queda foi menor do que a registrada no mês de junho  (-2,06%) e a menos intensa desde março, quando o indicador de consultas começou a recuar.
Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o resultado é consequência do desaquecimento da economia, influenciado principalmente pela escalada dos juros, pela inflação no limite da meta e pelo menor crescimento da renda do trabalhador.
Além disso, a baixa confiança dos consumidores e dos comerciantes também contribuiu para o resultado negativo. “Com o cenário econômico enfraquecido, estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito. O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou”, explica Pellizzaro Junior.
A perda de fôlego nas intenções de vendas a prazo também se repetiu no resultado consolidado do ano. No acumulado dos sete primeiros meses, frente a igual período de 2013, o indicador soma uma queda de -1,28%. Com o consumo e o comércio dando sinais de enfraquecimento, os economistas do SPC Brasil e da CNDL estudam rever para baixo a projeção de crescimento do comércio para este ano, que atualmente está numa alta de 3%.
Em relação a junho deste ano, as consultas para vendas parceladas cresceram 3,06%, reflexo da volatilidade da comparação mensal. 

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