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Cheques sem fundos registra recorde

No Brasil, o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos alcançou a marca histórica de 2,66% em março deste ano. Revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Trata-se do maior índice registrado desde 1991, quando a Serasa passou a fazer o estudo. Foram, ao todos, 1.354.017 devolvidos e 50.932.422 cheques compensados. Em fevereiro, registrou-se 2,27% de devoluções, com 1.104.817 cheques que voltaram e 48.718.786 compensados. Em março de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,32%, com 1.414.160 cheques devolvidos e 60.879.805 compensados.
No período, todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima, tiveram aumento na porcentagem de devoluções. Tanto em relação ao mês anterior quanto no comparativo interanual (março de 2015). Segundo os economistas da Serasa Experian, a inflação ainda elevada, pressionada pelos alimentos, e o aprofundamento da recessão econômica impulsionando o desemprego no país para o patamar de 10%, colocam dificuldades para o consumidor honrar seus pagamentos. Neste contexto, a inadimplência com cheques atinge níveis recordes.
Estados e regiões 
Na avaliação do primeiro trimestre de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Norte, com 4,75% de cheques devolvidos no período. O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções entre janeiro e março de 2016: 2,00%. Já entre os estados, o Amapá liderou o ranking de cheques sem fundos nos primeiros três meses do ano, com 18,27% de devoluções. Na outra ponta da tabela, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,84%).
Em todo o país, a devolução de cheques em março foi de 2,66% do total de cheques compensados. Maior que a devolução de 2,27% registrada em fevereiro e também maior que o percentual de devoluções de cheques um ano antes, quando o número foi de 2,32%. Na Região Norte, a devolução de cheques em foi de 5% do total de cheques compensados, maior que a devolução registrada no mês anterior, quando o percentual foi de 4,41%, e também maior que os 4,33% registrado em março de 2015. 
Já na Região Nordeste, a devolução de cheques em março foi de 5,05% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,26% registrada em fevereiro. Em março de 2015, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 4,23% do total de cheques compensados. No Sudeste, a devolução de cheques foi de 2,19% do total de cheques compensados. Maior que a devolução de 1,86% registrada em fevereiro. No ano passado, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 1,88% do total de cheques compensados.
Na Região Sul, a devolução de cheques em março/16 foi de 2,32% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,01% registrada em fevereiro/16. Em março/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 2,19% do total de cheques compensados. Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em março foi de 3,50% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,96% registrada em fevereiro/16. Em março/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 3,03% do total de cheques compensados.

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