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Como engajar?

O colaborador que for contratado por um empresa de cobrança precisa saber, desde o início, que estará prestes a entrar em um ambiente de trabalho onde atingir metas e cumprir as estratégias é fundamental. Tanto é que seu engajamento com a organização precisa ser total. “Isso muda completamente o ambiente organizacional e impacta diretamente na qualidade percebida pelo cliente”, afirma Caroline Calaça, coach executiva e diretora da Development.
Nesse sentido, ela afirma que o papel dos gestores de recursos humanos é essencial, pois é preciso desenvolver e capacitar os líderes para que esses consigam desafiar, fornecer feedback e gerir seus subordinados. “O papel do RH é muito claro e serve de apoio aos gestores para seu próprio desenvolvimento e de sua equipe com foco no alcance do plano estratégico e garantia de eficiência, além de agilidade, qualidade na contratação de pessoas, monitoramento do clima organizacional e disseminação da cultura e dos valores”, explica. De acordo com Caroline, um profissional pode alcançar resultados porque é monitorado e cobrado, para aumentar seus ganhos financeiros ou porque se satisfaz e se realiza com seu trabalho e se sente valorizado pela organização em que atua.
Além disso, a coach executiva afirma que se mesmo com o uso de incentivos para manter o colaborador engajado, a empresa notar falta de comprometimento, a primeira atitude a ser tomada é entender a raiz desse problema. “Antes de punir ou desligar, é preciso entender o que está gerando insatisfação, se é algo interno ou externo que esteja afetando a motivação. Depois é necessário observar o histórico de desempenho e atingimento de resultados do colaborador e decidir se existe a disposição de flexibilizar alguma condição para buscar reter o funcionário ou não. Por último, tomar a ação decidida que pode ser desligar, desenvolver ou negociar”, finaliza.

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Como engajar?

Praticamente todas as organizações do mundo padecem atualmente de um mesmo mal: o baixo nível de entusiasmo e envolvimento dos colaboradores. O alerta foi dado esse ano pelo estudo “Tendências Globais do Capital Humano 2014”, realizado pela consultoria Deloitte com 2,5 mil líderes de recursos humanos de 94 países, sendo 40 brasileiros. Apesar dos esforços empregados, o que a grande maioria dos entrevistados afirmou é que engajar a força de trabalho do século 21 é um desafio cada vez mais complexo. De acordo com a coach executiva Eva Hirsch Pontes, o ponto crucial parece estar no desenvolvimento de líderes mais atentos ao lado humano das equipes.
Segundo a análise, apenas 13% dos funcionários em todo o mundo estão ativamente engajados no trabalho e mais do que o dobro disso está tão desengajado que é propenso a espalhar negatividade para os demais. Do lado dos líderes de negócios e de RH, os números também assustam: 86% acreditam que não têm um sistema de desenvolvimento de liderança adequado, 79% que têm um problema importante de retenção e engajamento, 77% não sentem que possuem as habilidades de RH certas para resolver o problema. No Brasil, os resultados são ainda piores: para 98% dos gestores é preciso melhorar o desenvolvimento de liderança, 95% não estão satisfeitos com seus programas de retenção e engajamento e 92% sentem que é preciso incrementar a gestão da área de RH.
“O cenário de permanente mudança que as corporações vêm tendo de enfrentar combina tanto o acirramento acelerado dos níveis de competição, como o acesso a um volume ímpar de informações, a influência de diferentes gerações compondo as equipes e as demandas por mais qualidade de vida no ambiente de trabalho, o que tem criado desafios inéditos para a gestão de pessoas. Manter colaboradores engajados neste momento é uma empreitada complexa, mas fundamental às empresas que desejam se destacar no mercado. Perceber sentido em seu trabalho é o que pode fazer a diferença para esse profissional e tem tudo a ver com a cultura empresarial e o tipo de liderança aplicado”, resume Eva.
A coach executiva afirma que, para um CEO ou líder de negócios, a competência mais preciosa em sua equipe é o compromisso, o engajamento, mas, para isso, pagar os melhores salários, dar benefícios, ou ter um plano de carreira estruturado não é mais o bastante. “Primeiro, a organização precisa ter um propósito em que se possa acreditar. O brilho nos olhos é despertado por critérios mais subjetivos, como percepção de confiança, respeito, flexibilidade e sentido de missão. Compensação financeira é importante, mas não o suficiente. É preciso dar às pessoas motivos para renovarem seu interesse diariamente pelo que estão realizando”, garante a especialista. Nesse sentido, já se sabe que há cinco elementos que impulsionam uma força de trabalho altamente engajada: o trabalho em si; o ambiente; a flexibilidade e a inclusão no local de trabalho; a capacidade das pessoas para aprender e crescer; e a confiança e sentido dados pela liderança.

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