Aproveite. Ainda dá tempo de inscrever seu case

O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Como reduzir prejuízos por inadimplência?



Autor: Luiz W. Jung


Uma característica marcante em muitos empreendedores ao iniciarem os seus negócios é não atentar para alguns riscos ou tratar de minimizar os seus efeitos. É comum que a vontade de empreender nos torne um pouco míopes.
 
É possível listar muitos fatores determinantes para o sucesso de um empreendimento, começando muito antes do próprio projeto ser executado, por exemplo, um bom planejamento. Passada essa fase que chamamos de pré-operacional, não há dúvida de que o sucesso de qualquer negócio tem inicio na venda do produto, seja uma mercadoria ou um serviço.
 
Um bom volume de vendas é uma das medidas que mais agradam o empreendedor e, em certos casos, tem um poder quase anestésico, no sentido de desviar a atenção de um fator primordial: a qualidade da venda.
 
Sim, uma venda deve ter qualidade e isso se traduz basicamente em dois aspectos: a rentabilidade e o efetivo recebimento da venda.
 
Uma venda sem rentabilidade, se não for estratégica, é sinônimo de desperdício de esforço. Já uma venda que não se transforma em dinheiro, ou seja, cujo valor não é recebido do cliente, além do esforço inútil causa um prejuízo financeiro. E, se o empreendedor não gosta de deixar de ganhar dinheiro, perder então, nem se fala.
 
Seguem algumas dicas úteis para tentar reduzir as perdas por inadimplência de clientes:
 
1 – Faça uma análise crédito do cliente junto a empresas ou entidades de proteção ao crédito como o SPC, Serasa, associação empresarial e mesmo na WEB.
 
2 – Solicite referências comerciais, bancárias e pessoais, mas cuidado, as referencias comerciais e pessoais podem ser “carimbadas”, ou seja, instruídas sobre o que se deve falar.
 
3 – Não abra uma linha de crédito muito grande logo na primeira compra do cliente, vá aumentando na medida em que o relacionamento comercial se sedimente.
 
4 – Não venda sem nota fiscal. Além de ilegal, deixa você sem nenhum amparo se tiver que acionar o comprador.
 
5 – Apesar do custo financeiro, na dúvida, prefira o cartão de crédito ou débito como forma de pagamento.
 
6 – Se o cliente for uma empresa, na medida do possível tente entender o seu negócio.  Isso é útil para identificar padrões de consumo.
 
7 – Para volumes mais expressivos de venda não hesite em firmar um contrato e pedir algum tipo de garantia e aval de terceiros (analise o crédito).
 
8 – Nenhum empreendedor se sente satisfeito em perder uma venda, mas, apesar do impulso natural ser contrário a isso, às vezes, o “não vender” representa um ganho financeiro que sempre deve ser considerado.

Luiz W. Jung é sócio da Moore Stephens Auditores e Consultores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima