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Cresce número de empresas inadimplentes

O número de empresas inadimplentes voltou a crescer no mês de agosto. Segundo indicador calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a quantidade de empresas com contas em atraso registrou alta de 7,64% na comparação com agosto de 2013. A variação foi levemente superior à apresentada em julho deste ano, quando o crescimento observado fora de 7,11%. O resultado de agosto representa o quinto mês consecutivo com alta superior ao patamar de 7% e foi puxada, principalmente, pelas empresas do ramo de serviços, que apresentaram alta de 10,76%.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da inadimplência das empresas é reflexo do atual cenário de crescimento econômico em desaceleração, que aliado à manutenção dos juros em patamares elevados e à inflação no teto da meta cria dificuldades relacionadas ao pagamento das dívidas. “Além disso, a piora da confiança do consumidor e o crescimento da inadimplência da pessoa física também são fatores que influenciam a deterioração da capacidade de pagamento das empresas”, destaca a economista.
A abertura do indicador por ramo da economia mostra que o setor de serviços foi quem mais contribuiu para a alta da inadimplência: neste segmento, que concentra 35,88% de todas as dívidas das pessoas jurídicas em atraso, a alta anual do número de empresas devedoras foi de 10,76%. Empresas de hospedagem e alimentação (13,46%) e transportes (10%) apresentaram as maiores variações.  Em segundo lugar ficou o segmento do comércio, com alta de 6,57% e participação de 49,64% no total de dívidas. Logo em seguida aparece o segmento de indústrias, que apresentou alta de 7,77% e ocupa uma fatia de 9,84% no universo de dividas não pagas. Já o setor da agricultura, que representa apenas 0,69% das dívidas em atraso, registrou alta de 4,39% no número de empresas inadimplentes. 
Na comparação anual, a região Nordeste apresentou o maior crescimento do número de pessoas jurídicas inadimplentes (9,08%), seguida pelos Estados do Sudeste (7,41%), Norte (6,22%), Centro-oeste (5,10%) e Sul (4,07%). Apesar da variação abaixo da média nacional (7,64%), os Estados da região Sudeste concentraram 43,53% do total de empresas com dívidas em atraso no Brasil.
Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, é quem mais se destaca. Embora o crescimento do número de empresas inadimplentes deste ramo tenha sido de 4,39%, uma variação menor do que a média (6,94%), este setor representa 63,18% de todas as dívidas pendentes registradas nas bases que o SPC Brasil tem acesso.

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Cresce número de empresas inadimplentes



De acordo com o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Jurídica, o índice de empresas inadimplentes em 2007 elevou 1,5% em relação a 2006. Já quando se compara dezembro de 2007 com o mesmo mês de 2006, o índice apresenta queda de 5,0%. E na variação mensal (dezembro sobre novembro último) o recuo foi de 0,3%.


Em 2007, os títulos protestados lideraram o ranking de representatividade da inadimplência das empresas com 40,7% de participação no indicador. Em 2006, este percentual foi de 40,2%. Em seguida, aparecem os cheques sem fundos com um peso de 38,2% na inadimplência das empresas em 2007, contra 39,7% em 2006. Na terceira colocação do ranking, apresentando seguidas elevações, estão as dívidas com os bancos. Em 2007, as pendências com as instituições financeiras representaram 21,1% da inadimplência das pessoas jurídicas. Já em 2006 esta representatividade foi de 20,1%.


Segundo os técnicos da Serasa, o crescimento da inadimplência das pessoas jurídicas em 2007 decorreu do aumento do endividamento das empresas, principalmente das micro e pequenas. Para essas empresas, os juros ainda são elevados e o descompasso entre os prazos de financiamento do capital de giro e do crédito oferecido ao cliente tem criado problemas de fluxo de caixa.


Para as micro e pequenas empresas, o maior acesso ao crédito, além da atuação como concedentes de financiamentos, exige uma nova cultura, voltada para a sobrevivência dessas empresas em um ambiente de crédito altamente competitivo.


Os técnicos ainda afirmam que a expansão da atividade econômica ― favorecida pela redução dos juros, pela maior demanda interna e pela, praticamente, estabilidade da inadimplência do consumidor – proporcionou a queda do indicador, entre dezembro de 2007 e o mesmo mês de 2006.


A inadimplência das empresas em 2007, de 1,5%, ficou ligeiramente acima de um quarto daquela verificada em 2006 (5,4%), o que confirma perspectiva positiva para o crédito às empresas em 2008.

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