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Crescimento no sistema de consórcios

O Sistema de Consórcios terminou o primeiro semestre de 2013 com crescimento de 9,6% no total de participantes, em relação ao período de janeiro a junho do ano passado. As novas adesões, quase 1,3 milhão, também apontam a continuidade do interesse pelo mecanismo. Por outro lado, a superação de 600 mil contemplações, momento de concretização dos objetivos, caracteriza a contribuição dos consórcios aos diversos elos da cadeia econômica.
 
Ao somar R$ 40,8 bilhões em negócios (jan-jun/2013), 6,8% mais que os R$ 38,2 bilhões (jan-jun/2012) anteriores, o Sistema de Consórcios vem demonstrando que o consumidor brasileiro está cada vez mais atento aos benefícios da educação financeira. Consciente da importância de analisar a necessidade imediata ou não na aquisição de bens ou na contratação de serviços, ao lado da comparação de custos, o brasileiro tem planejado e, em muitas oportunidades, optado pelos consórcios.
 
“Presente em todos os setores – veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e serviços, o Sistema tem marcado presença significativa no escoamento da produção de, por exemplo, motocicletas com 43,3%, e veículos leves (automóveis, utilitários e camionetas), com 13,4%, de janeiro a junho. No caso dos imóveis, apenas no primeiro trimestre deste ano, as contemplações corresponderam a 14,97% de média nacional dos negócios com parcelamentos, considerando também as unidades financiadas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Abac
 
Os números levantados pela assessoria econômica da Abac sinalizam que, cada vez mais, os consumidores estão planejando suas compras futuras. Ao adquirir cota de consórcio, o comprador sabe que está poupando com objetivo definido, com prazos maiores, custo menor, possibilidade de ser contemplado no correr da duração do grupo e praticando disciplina financeira adequada ao orçamento pessoal ou familiar. Inverte ainda, gradativamente, uma tendência comum no passado, a de considerar apenas sua capacidade em pagar mensalmente uma parcela, encaixando-a no orçamento, sem avaliar seu custo real e, por vezes, já admitindo posterior rolagem de dívidas.
 
Outra atitude importante do brasileiro, ao participar dos consórcios, está na constituição ou na ampliação patrimonial, comprovada pelas novas cotas vendidas nos seis primeiros meses, 1,27 milhão, 3,3% maior que as 1,23 milhão atingidas em 2012, no mesmo período. As contemplações, momento quando, de posse da carta de crédito, os consorciados vão ao mercado para adquirir bens ou contratar serviços, acumularam 606,9 mil (jan-jun/2013), um por cento maior que as 600,9 mil acumuladas anteriormente (jan-jun/2012).
 
Com 5,47 milhões de participantes em junho de 2013, 9,6% mais que os 4,99 milhões do mesmo mês em 2012, “os consórcios consolidam-se mais e mais apoiados na maturidade do comportamento do consumidor, ciente que planejar é mais que economizar. Todavia, se observa que a forte confiança depositada pelo brasileiro no Sistema de Consórcios não tem a mesma intensidade para com a economia do país. A insegurança do consumidor está indicada nas retrações setoriais, ocorridas basicamente por adiamento de decisão em assumir compromisso de médio e longo prazos”, finaliza o presidente da Abac.

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