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Demanda das empresas por crédito tem alta



A quantidade de empresas que procurou crédito cresceu 7,9% em julho, na relação com o mês anterior, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta se deve a expectativa da consolidação de trajetória um pouco mais acelerada para o crescimento econômico brasileiro, bem como da paulatina redução dos níveis de inadimplência. Esse cenário deverá se reverter gradativamente no decorrer deste segundo semestre. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda foi 3% inferior. Já no acumulado do ano (janeiro a julho), a busca registra variação negativa de 1% frente aos primeiros sete meses do ano passado.

 

As empresas de serviços foram o destaque em termos de avanço da demanda por crédito no mês de julho/12, com alta de 11,2% frente ao mês imediatamente anterior. Nas empresas de comércio, a alta foi de 5,3% e nas industriais, o crescimento foi de apenas 3,8% na comparação mensal. Durante os primeiros sete meses de 2012, as empresas de serviços exibiram o único crescimento positivo em termos de demanda por crédito: alta de 1,4% frente ao período de janeiro a julho de 2011. As empresas industriais acusaram queda 1,0% neste mesmo critério de comparação, ao passo que as empresas comerciais recuaram suas demandas por crédito em 3,0% durante o período acumulado de janeiro a julho de 2012.

As regiões menos desenvolvidas registraram as maiores expansões em termos de demanda por crédito por parte de suas empresas durante o mês de julho/12. Na Norte houve avanço de 10,5% frente a junho/12; na Nordeste alta de 8,9% e na região Centro-Oeste a alta foi de 8,7% na comparação mensal. Na Sudeste houve avanço de 7,6%, e na Sul de 6,8% durante o mês de julho/12. Também no acumulado do ano as duas regiões menos desenvolvidas estão exibindo variações mais positivas no crescimento das demandas das suas empresas por crédito: alta de 2,1% na Norte e de 0,1% na Nordeste frente ao período acumulado de janeiro a julho de 2011. Na Sul, há estabilidade e nas regiões Centro-Oeste e Sudeste os recuos registrados foram de 0,4% e de 2,2% nas demandas das empresas destas regiões por crédito.

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