Demanda do consumidor por crédito recua

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito em março de 2016 caiu 0,4%, comparando com o mesmo mês do ano passado. Essa é a sétima queda na variação interanual das últimas oito leituras mensais do indicador. Na comparação com fevereiro deste ano, por causa do feriado do carnaval, a demanda do consumidor por crédito avançou 8,4% em março. No acumulado do primeiro trimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito encerrou com avanço de 1,0% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Bem menor que a alta de 5,9% observada durante o primeiro trimestre de 2015.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a elevação do desemprego por causa do o aprofundamento da recessão econômica, o nível elevado das taxas de juros e o patamar deprimido dos níveis de confiança do consumidor continuam impedindo um desempenho mais favorável da procura dos consumidores por crédito no país.
Análise por classe de renda pessoal
Na comparação com março de 2015, a queda na demanda do consumidor por crédito concentrou-se na baixa renda: -5,0% para os que ganham até R$ 500 mensais e -1,3% para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês. Nas demais faixas de renda mensal, as variações interanuais positivas em março de 2016 foram: 0,9% para renda entre R$ 1.000 e R$ 2.000; 1,2% para a faixa de R$ 2.000 a R$ 5.000 mensais; 1,4% para os que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês; e 0,8% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000 mensais.
No acumulado do primeiro trimestre de 2016, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 3,6%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao primeiro trimestre de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000 (0,5%); renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,0%); renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (2,4%); renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (2,3%) e renda mensal maior que R$ 10.000 (1,7%).
Análise por região
Em março de 2016, quando comparado com março de 2015, houve quedas na procura do consumidor por credito no Norte (-1,4%) e no Nordeste (-7,5%). Nas demais regiões, as altas interanuais foram: Centro-Oeste (4,0%); Sul (0,8%); Sudeste (1,2%).
No acumulado do primeiro trimestre de 2016, as demandas dos consumidores por crédito avançaram 3,5% na Região Sul, 3,1% no Sudeste e 0,3% no Centro-Oeste. O maior recuo na demanda dos consumidores por crédito ocorreu no Nordeste: baixa de 5,8% no primeiro trimestre de 2016 perante mesmo período do ano passado. Por fim, na região Norte, a queda na demanda dos consumidores por crédito foi de 2,1% no primeiro trimestre de 2016.

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Demanda do consumidor por crédito recua

A quantidade de pessoas que buscou crédito caiu 2,4% em outubro de 2015 em relação ao mês anterior, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado houve recuo de 8,5%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2015, a procura do consumidor por crédito ainda registra avanço de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A demanda diminuiu em todas as faixas de rendimento, porém as quedas mais intensas ocorreram nas camadas da população com menor renda mensal. O recuo foi de 2,6% para aqueles que ganham até R$ 500 por mês e para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000. Houve também queda de 2,2% para os consumidores cujo rendimento mensal está compreendido entre R$ 1.000 e R$ 2.000 e de 2,0% para os consumidores que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês. Para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais e para os consumidores com renda superior a R$ 10.000 por mês, a busca por crédito se retraiu 1,9% no mês de outubro.
Com exceção da região Centro-Oeste, que mostrou estabilidade, todas as outras regiões do país registraram queda na demanda dos consumidores por crédito. A maior delas ocorreu no Nordeste e foi de 7,8%. Na região Sul a diminuição foi de 3,4% e no Norte de 2,9%. O Sudeste registrou a menor queda, que foi de 0,4%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o encarecimento das condições de crédito, a elevação dos níveis de desemprego e as contínuas quedas dos níveis de confiança dos consumidores estão inibindo a busca dos consumidores por crédito.

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