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Desemprego é maior causa da inadimplência

O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência para 36% dos consumidores entrevistados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), em sua tradicional Pesquisa Perfil do Inadimplente, no 4º trimestre de 2014, que ouviu 1.000 consumidores com dívidas registradas. Em seguida, aparece o descontrole financeiro como causa da inadimplência, com 28% das menções e empréstimo do nome para terceiros (12%).
A pesquisa apontou queda de 16% para 14% na fatia dos que consideram pior a situação financeira no trimestre, enquanto 43% afirmaram que a situação está melhor. Em comparação ao ano anterior, 32% afirmam que as dívidas diminuíram, enquanto que para 35% continuam iguais e para 33% elas aumentaram. Analisando um espaço menor de tempo, na comparação com o mês anterior, as dívidas diminuíram para 28% dos entrevistados, continuam iguais para 46% e aumentaram para 26%.
O levantamento revelou que 95% dos inadimplentes entrevistados possuem dívidas com atraso superior a 90 dias. A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos gerou a inadimplência para 19% dos entrevistados, o mesmo percentual que obteve o item pagamento de contas diversas (condomínio, aluguel, conta de celular e outros serviços). Em seguida, aparece a aquisição de vestuário e calçados (17%), alimentação (15%), despesas com água, luz, telefone, TV a cabo e gás (14%), empréstimo pessoal (8%), material de construção (4%) e financiamento de veículos e casa própria (4%).
A forma de pagamento utilizada na compra que gerou a inadimplência foi o carnê ou boleto para 33% dos entrevistados, seguida de cartão de crédito (25%), empréstimo pessoal (15%), cheque (15%), cheque especial (6%) e cartão da loja (6%). Quanto ao valor das dívidas, 33% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 34% têm endividamento entre R$ 500,01 e R$ 2.000 e 33% devem acima de R$ 2.000.
Para quitar a pendência financeira, 58% optariam por parcelar e 42% fariam o pagamento à vista. Além disso, 87% pretendem quitar a dívida nos próximos 90 dias, e apenas 13% acima desse prazo.
A grande maioria (90%) está otimista também em relação aos próximos 12 meses. A percepção de melhoria e otimismo por parte do consumidor surpreende em um contexto de relativa instabilidade, e desaquecimento do mercado de trabalho, além de menor concessão de crédito. Os consumidores declararam estar pouco endividados (42%), muito endividados (25%) e mais ou menos endividados (33%). 
A renda familiar dos consumidores está comprometida até 25% com o pagamento de dívidas para 47% dos entrevistados, de 25% a 50% para 30% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 23% dos pesquisados. Questionados sobre o comprometimento com dívidas nos próximos meses, 31% dos consumidores estão comprometidos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a pesquisa anterior (3º trimestre de 2014). 
A pesquisa da Boa Vista SCPC revela aumento na intenção dos consumidores em realizarem novas compras, após quitarem as dívidas: 32% pretendem realizar novas compras – aumento de 5 pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior – 67% não pretendem realizar novas compras, e 1% não soube informar. 
Após reabilitar o nome, os consumidores pretendem comprar em seguida um veículo (32%), um imóvel (25%), móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (24%), materiais de construção (6%), vestuário (4%) e outros (9%). 

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