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Dinheiro eletrônico – pagamentos via celular



É possível imaginar sair às compras sem cartão de crédito, dinheiro ou cheque? Sim, é possível e já uma realidade no Brasil. Uma tecnologia chamada Near Field Communication, NFC, (comunicação por aproximação de campo – em tradução livre) possibilita fazer do celular sua ferramenta de pagamento. “É impossível ter uma melhor forma de incentivar à compra do que ela estando disponível em todo momento nas mãos do usuário e, por isso, o mobile payment é a modalidade com maior potencial de crescimento nas transações eletrônicas no País nos próximos anos”, é o que afirma Leonardo Bortoletto diretor-presidente da Web Consult. 



Como pano de fundo, uma recente pesquisa realizada pela consultoria IDC, especializada no mercado de tecnologia e telecomunicações, prevê que este ano o total de vendas de smartphones no País avance mais de 70% e alcance o número de 15,4 milhões de aparelhos.



Neste cenário de expansão e penetração massiva na sociedade, os smartphones viabilizam tecnologia de ponta cada vez mais multiuso à disposição do consumidor final: mobilidade. Este é o conceito que impulsiona a avalanche de aplicativos e serviços disponibilizados para o universo dos gedgets. “O celular tem a vantagem de estar sempre em manuseio ou pelo menos próximo à pessoa. Pagar algo usando apenas o aparelho, traz agilidade, conforto e segurança, por isso torna-se uma opção altamente sedutora”, opina Bortoletto.



Quando se fala em segurança, a internet e mobile, ainda carregam o peso do tabu da insegurança, porém, o executivo pontua que a tecnologia é altamente segura. “Assim como nas compras via internet, em aplicativos que dispensam a necessidade de inserção de dados a cada compra, por meio de um cadastro único em uma ferramenta de pagamento on-line, no universo mobile, a transação se dará da mesma forma. Você cadastra os dados na operadora de telefonia e na operadora de cartão, ou insere créditos no próprio dispositivo e compra com a mesma segurança, porém, com mais conforto e rapidez”, explica o especialista.



Para as empresas a modalidade abre as portas para um novo nicho de consumo, de acordo com o executivo. “Em se tratando de comprar por impulso, como é o caso da maioria dos brasileiros, contar com uma ferramenta que facilite ainda mais o processo, agilize e desburocratize, amplia muitas vezes as possibilidades de venda”, frisa.



Para não errar na hora de instalar os dispositivos de recebimento, Bortoletto indica ampliar ao máximo as opções, não apenas priorizar uma bandeira ou um aplicativo mas, abranger todos os sistemas operacionais disponíveis nos Smartphones do País e todas as marcas que vierem a disponibilizar o serviço. “Sem dúvida alguma, o mobile payment é uma tendência de mercado. Temos no Brasil todos os apoiadores, tecnologia, penetração, base instalada, volume de utilização e um perfil de consumidor que compra por impulso, por todos esse motivos é preciso estar atento”, sugere o executivo.



De acordo com Bortolleto, o único entrave para a disseminação do pagamento via dispositivo móvel no Brasil é a infraestrutura de dados, necessária para efetuar a transação de dados pós-venda, haja vista que a aproximação dos aparelhos valida a compra, porém, os dados resultantes tramitam em rede via internet 3G. “Ainda é muito pouca e de baixa qualidade a cobertura [3G] que temos aqui. Mesmo nas grandes metrópoles este ainda é um problema e se agrava à medida em que você avança em direção ao interior”, pontua.


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