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Dívida do brasileiro reduz em um ano

O aumento da renda dos trabalhadores impulsionado pelos dissídios que repassam as inflações mais ganhos reais e o aquecimento do mercado de trabalho, neste ano, geraram resultados positivos aos brasileiros. A dívida média das famílias caiu 29% em agosto contra igual período de 2010. Apesar do dado positivo, a inadimplência segue em alta e é motivo de preocupação.
Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostra que o valor médio de endividamento, por domicílio, no mês passado era de R$ 4.189,68. Em agosto de 2010, as dívidas, sejam elas atrasadas ou não comprometiam, em média, R$ 5.426,59 dos brasileiros.
O índice de expectativas das famílias do Ipea, é uma pesquisa mensal realizada em 3.810 domicílios. Essas famílias estão espalhadas por 214 cidades distribuídas por todos os Estados. A margem de erro é de 5%.
Entre aqueles que declararam estar endividados, reduziu o percentual de famílias que estão enforcadas nas dívidas. Enquanto em agosto de 2010, 23% dos entrevistados afirmaram ter dívidas com valores de mais de cinco vezes suas rendas mensais, no mês passado o percentual caiu para 16,9%.
Em agosto do ano passado, 45,6% dos brasileiros entrevistados tinham dívidas entre 0,5 e duas vezes suas rendas mensais. No mês passado, o resultado caiu para 41,3%.
Por outro lado, a fatia de domicílios com débitos entre duas e cinco vezes o faturamento mensal subiu de 16% para 19,2%. E o comprometimento de metade da renda também está mais presente, tendo em vista que o grupo que vive nesta situação passou de 15% para 22%.
O melhor cenário econômico também propiciou melhora na expectativa das famílias sobre suas situações financeiras para o próximo ano. Em 2010, 77,4% dos entrevistados tinham boas previsões sobre suas economias. No mês passado, o percentual saltou para 81,6%.
Neste caso, os moradores do Sudeste aparecem na terceira posição, com 81,4% dos entrevistados esperando tempos melhores. As famílias nortistas são as mais confiantes, com 92% delas esperando boas condições financeiras, e os domicílios do Centro-Oeste figuram na segunda colocação, com 89,1% das respostas.
Na mesma comparação, o percentual de pessoas que esperam piora em suas finanças também cresceu no País. Entre as 3.810 famílias que participaram da pesquisa do Ipea, 11,5 aguardam maus tempos no próximo ano, contra 7,8% do ano passado.
Em geral, as famílias com renda mensal entre cinco e dez salários-mínimos são as mais esperançosas sobre a saúde financeira no ano que vem. E os brasileiros com Ensino Médio incompleto são os mais confiantes neste quesito.
Apesar do Ipea considerar que o risco de alta na inadimplência não teve alteração e continua moderado, pesquisa da SPC Brasil divulgada nesta semana mostra que o número de pessoas que não consegue honrar seus compromissos em dia cresceu 6,37% em agosto, atingindo a sétima alta seguida.
Fonte: Diário do Grande ABC – SP

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