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Em busca da excelência

Embora as instituições financeiras estejam mais flexíveis com a renegociação do crédito, ainda necessitam de maior profissionalização, especialmente as pequenas empresas, em que, segundo, Dorival Machado, Sócio fundador da DMC3 Consultoria, as práticas ainda são mais artesanais. “É um mercado que vem se profissionalizando, não diria que de uma forma acelerada, mas sim, comedida”, afirma o executivo. 
ClienteSA – É fato que as instituições financeiras estão mais flexíveis para negociar o crédito com o consumidor?
Machado: Sim, estão um pouco mais flexíveis, mas se considerarmos os números do mês de julho, a oferta de crédito foi menor do que a do mês de junho. Evidente que se compararmos os números com relação ao mesmo período, até então, janeiro a julho 2013, em 2012 houve crescimento de mais de 10%. Isso se deve não só a expectativa de crescimento da economia ao redor dos 2%, mas também a taxa Selic em torno de 9%, ou um pouco mais até dezembro. Então, se conclui que deve haver mais oferta de crédito e por consequência maior flexibilidade mais e das instituições.
Qual é o perfil preponderante dos inadimplentes?
Segundo as pesquisas, mais de 60% das famílias brasileiras estão endividadas, destas, mais de 20% estão com contas em atraso e um pouco mais de 7% vão dar o calote. Os mais endividados tem renda familiar menor do que dez salários mínimos, portanto são os que mais têm contas em atraso. As maiores dívidas são do famoso cartão de crédito, com mais de 70% das pessoas, seguido dos terríveis carnês.  

Quais são os avanços que o mercado de recuperação apresenta? 
É um mercado que vem se profissionalizando, não diria que de uma forma acelerada, mas sim, comedida. Diria que hoje a oferta de tecnologias ajuda muito a dar mais produtividade a essa tarefa de recuperação. Nas médias (algumas) e pequenas empresas as coisas ainda são um pouco artesanais. As pessoas não tem tanto preparo assim para negociar, muitas vezes deslocam-se pessoas sem a mínima habilidade e cobra-se resultados. Não é nem culpa delas, mas sim de quem as colocou nessa atividade. 
As políticas de cobrança nas médias e grandes empresas são mais profissionais e acompanham os resultados por indicadores de desempenho, tanto dos setores como um todo, como das pessoas em particular. 

E quais são as perspectivas para os próximos anos?
Acredito em algumas coisas: o processo de profissionalização na concessão de crédito deve ser cada vez maior, deveremos ter continuidade de oferta de tecnologia que auxilia nesse contexto, as relações entre credor e devedor devem amadurecer. 

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Em busca da excelência

A importância que o cliente assumiu e a busca constante pela excelência na prestação de serviço são fatores visíveis da evolução do mercado, de acordo com o diretor de TI e operações da Sodexo, David Cardoso. Em entrevista exclusiva, ele pontua toda essa transformação.
ClientaSA – Quais as principais mudanças que enxerga do mercado nesses últimos 10 anos?
David Cardoso  – O mercado vem entendendo que a excelência na prestação de serviços é o grande diferencial de uma empresa. Com isso, o cliente ganhou uma importância maior e as empresas, por sua vez, têm investido mais na busca por essa excelência. O próprio mercado de contact center vem se reinventando, com melhores estruturas. Outro ponto a destacar é a gestão das informações oriundas da central, cada vez mais utilizadas pelas áreas de qualidade, produto e marketing.
Quem era a Sodexo há 10 anos e quem ela é hoje?
Há 10 anos a Sodexo era essencialmente uma empresa de vouchers e tinha o atendimento feito por consultores, com apoio das áreas de back office. Hoje, temos uma central de atendimento terceirizada que presta serviço às empresas e aos beneficiários portadores do cartão. As empresas clientes contam ainda com consultores de relacionamento que realizam atendimento e fazem a interface com a central. Temos ainda células especializadas para alguns produtos. Nossa próxima etapa é dar mais autonomia e rapidez na solução para os próprios clientes via web.

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Em busca da excelência



A FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, centro brasileiro de estudo, debate e irradiação de conhecimento sobre excelência em gestão, realizará nos dias 20 e 21 de maio, em São Paulo, a 17ª edição do Seminário Internacional Em Busca da Excelência. O tema escolhido para este ano é “Riscos Emergentes do Novo Século – Como as Organizações Podem e Devem se Preparar para Novos Riscos Sistêmicos”.

 

O evento reunirá palestrantes nacionais e internacionais. Já estão confirmados os executivos Antônio Maciel, presidente da Suzano; Maria Luiza Pinto, diretora executiva de desenvolvimento sustentável do Grupo Santander; Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding; e Nelton Friedrich, diretor de coordenação e meio ambiente da Itaipu. Os keynotes internacionais confirmados são Paul Mountford, VP internacional de mercados emergentes da Cisco, e Eamonn Kelly, CEO e presidente da Global Business Network e sócio do Grupo Monitor.

 

Além das palestras estão previstas sessões plenárias, fóruns de boas práticas e clinicas de gestão. As discussões girarão em torno dos novos e complexos desafios que exigem das organizações a revisão de conceitos e práticas corporativas. “As ações isoladas das empresas não são mais suficientes. As companhias precisam pensar e agir de uma maneira mais integrada, levando em consideração as realidades e necessidades de todas as partes envolvidas”, explica Ricardo Corrêa Martins, diretor-executivo da FNQ.

 

Serviço
Data: 20 e 21 de maio
Horário: às 08h
Local: Espaço Apas – Rua Pio XI, 1200, Alto de Pinheiros – São Paulo/SP
Informações no site www.fnq.org.br/site/382/default.aspx

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