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Empresas de cobrança são investigadas por desvio no BB

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação com o objetivo de combater uma organização criminosa voltada para a prática de peculato contra o Banco do Brasil e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão temporária, expedidos em desfavor de funcionários do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobranças e dívidas da instituição financeira.
 
Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro. As ações resultaram na prisão de 15 pessoas envolvidas no esquema de desvio de valores. Dois acusados ainda continuam foragidos.
 
“Durante as investigações foi evidenciado que havia funcionários e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança bancária. Posteriormente as empresas retornavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil, como proveito do crime”, destaca o delegado e coordenador da Cecor, Leonardo de Castro.
De acordo com a investigações, nos anos de 2017 e 2018, o grupo investigado subtraiu do Banco do Brasil mais de R$ 26 milhões. Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa – com aumento de pena em virtude da participação de funcionário público -, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo o coordenador da Corf, R$ 15 milhões desviados do Banco do Brasil já foram bloqueados pela Justiça e deverão ser restituídos à instituição bancária.
 
Segundo o delegado Wenderson Teles, responsável pelas investigações, dois funcionários do banco, que atuavam diretamente na movimentação de valores altos e comissões destinadas às empresas de cobrança, aproveitavam-se dos cargos executivos e das transações de pagamento manuais para aumentar o valor das comissões dos empresários em troca de reembolsos ilegais. “Diante da suspeita de fraude, a gerência da instituição bancária adotou uma decisão estratégica para contratar novas empresas de cobrança. Isso acarretou ameaças a executivos do banco que denunciaram o caso à Polícia Civil do DF”, relata o delegado.

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