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Garagem vazia

Os financiamentos de veículos no Brasil somaram 466.910 unidades em julho. O volume representa alta de 5,1% em relação a junho e queda de 13,1% na comparação anual. No acumulado do ano até julho, as vendas financiadas de veículos atingiram 3.178.960 unidades, apresentando um recuo de 11% em relação ao mesmo período de 2014. Os números levam em consideração automóveis de passeio, comerciais leves, motos e pesados.
O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base integrada de informações que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil. O SNG impede que o processo de financiamento de veículos seja suscetível a fraudes sistêmicas.
Os financiamentos de veículos continuam sendo impactados pelo desaquecimento da economia. Com isso, quando comparamos os resultados de julho com os volumes do ano passado, percebemos que o mercado segue em queda, afirmou Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da Cetip.
Em julho, os financiamentos de veículos usados mantiveram um melhor desempenho em relação aos novos. Foram financiados 206.359 unidades novas no período, queda de 22,4% em relação ao mesmo mês de 2014. Já as vendas a crédito de unidades usadas somaram 260.551, recuo de 4% na mesma base de comparação.
No mesmo mês, os financiamentos de automóveis leves novos somaram 128.805 unidades, acumulando queda de 24,3% em relação a julho de 2014. Já os autos leves usados totalizaram 239.083 unidades, volume 3,8% inferior na mesma base de comparação. No acumulado do ano, os autos leves novos atingiram 873.810 unidades, queda de 22,4% ante o mesmo período de 2014, enquanto os carros usados somaram 1.612.305 unidades, recuo de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A menor queda nos financiamentos de autos leves usados em relação aos novos foi impulsionada pelas vendas financiadas dos carros com 4 a 8 anos de uso, que cresceram 1% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2014, e somaram 125,7 mil unidades comercializadas. No acumulado do ano, a categoria também se destacou, ao atingir 877,9 mil unidades, aumento de 2,6%, superando inclusive o volume de autos leves novos ¬ financiados (873,8 mil unidades).
Dentre as modalidades de financiamentos de veículos, entre autos leves, motos e pesados, o consórcio foi a única opção que apresentou alta no acumulado do ano. Os dados consideram as aquisições de veículos por cotas contempladas, mas não quitadas de consórcio. Foram vendidas 508,5 mil unidades por meio de cotas de consórcio de janeiro a julho, aumento de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O desempenho da modalidade foi impulsionado principalmente pelos automóveis leves usados, que somaram 148,9 mil unidades comercializadas por meio do consórcio no acumulado do ano, volume 20,9% maior do que o veri¬ficado no mesmo período do ano passado. Os dados consideram as aquisições de veículos por cotas contempladas, mas não quitadas de consórcio.
Já em relação ao prazo médio de financiamento por tempo de uso, em julho, o levantamento aponta que ficou praticamente estável, na comparação mensal e anual, em todas as categorias. Os automóveis leves novos apresentaram um prazo médio de 37,5 meses, enquanto o prazo para os de quatro a oito anos de uso ficou em 42,5 meses.

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