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Jovens à vista?

Poupar para o futuro é sempre importante, mas no começo da vida adulta os sonhos são ainda maiores. Assim, uma forma de capitalizar recursos é sempre bem-vinda. Tanto que os jovens estão cada vez mais buscando formas de criar disciplina financeira. Nesse sentido, muitos têm recorrido aos consórcios como uma alternativa. Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, essa movimentação maior é resultado da busca por estabilidade financeira. “Adotando o planejamento financeiro, eles podem dar continuidade ao padrão de vida quando tomarem a decisão em deixar a casa dos pais para ter a própria vida. E essa modalidade, utilizada como poupança com objetivo definido, torna os jovens alvos importantes dentro do mercado potencial de futuros consorciados”, disse o executivo.
Esse interesse pode representar também um aumento na independência da juventude atual, segundo Luciana Precaro, diretora de vendas e marketing da Disal Consórcios. Ele vê o jovem cada vez mais preocupado com o futuro, sabendo da importância de poupar e investir desde cedo. “O aumento da demanda demonstra que o consumidor está cada vez mais consciente que o imediatismo pode custar muito”, reforça Consuelo Amorim, diretora da Sigma Soluções.
O gestor de contratos da Kuster Machado também aposta na independência como um fator importante que motiva o jovem a buscar os consórcios. “Hoje, ele quer ser independente, ter seu carro e apartamento já nos primeiros anos da juventude”, disse. Além disso, o próprio momento financeiro contribui, na visão de Cleber Sanguanini, gerente comercial da Racon Consórcios. “O consórcio é vantajoso sob vários aspectos, especialmente nesse cenário de restrição do crédito e de aumentos das taxas de juros”, explica.
Com isso, a demanda dos jovens pela modalidade têm se mostrado significativa. Segundo a última pesquisa da Abac, realizada em 2014, quase um quinto dos consorciados (19%) tem até 29 anos. Essa procura tende a crescer ainda mais, segundo Weder Albano, gerente comercial dos Consorcios Luiza, tendo como base os números da própria empresa. “O Consórcio Luiza registrou aumento  no período de janeiro a setembro comparado ao ano anterior de 9% nas vendas para clientes de 18 a 30 anos.”
Diante desse quadro, é fundamental saber trabalhar estratégias especificas para esse perfil de cliente. Para isso, o primeiro passo é compreender os diferenciais desse público, de acordo com Rafael Boldo, gerente da Porto Seguro Consórcios. “O principal diferencial é que os jovens tendem a ser mais impulsivos do que os outros clientes. Além disso, a maioria conheceu o consórcio recentemente e acaba optando pela carta para compra de automóvel, para depois conhecer os outros produtos”, comenta.
Outro ponto importante nesse sentido é como chegar aos jovens, já que ele se comunica de forma diferenciada e tem necessidade de contatos rápidos. “Os jovens estão habituados a usar mais de um meio de comunicação ao mesmo tempo, ou seja, podem ser impactados por vários meios simultaneamente, principalmente as redes sociais”, esclarece Luciana. Por isso, é importante estar presente no meio em que os jovens mais utilizam e compreender sua linguagem. Assim, conquistar os jovens que estão atrás de consócio se torna um processo mais fácil, podendo se aproveitar da demanda.
Qual o desafio das administradoras de consórcios com o público jovem? Deixe a sua opinião na enquete do Portal Crédito e Cobrança.
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