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Mais dispostos a aderir ao Cadastro Positivo


Os brasileiros estão mais dispostos a autorizar a inclusão de seus nomes no Cadastro Positivo. A constatação é da pesquisa sobre a percepção do consumidor sobre o Cadastro, realizada pela Boa Vista Serviços em mais de 600 cidades brasileiras, em que foram comparados dados levantados em estudo semelhante, de 2011, logo depois da promulgação do Cadastro Positivo.

O percentual de consumidores que se manifestaram propensos a aderir à iniciativa se manteve em 50% em relação aos do ano passado. Dentro da população bancarizada, este percentual aumenta para 57%. Até os que já tiveram alguma restrição a seu nome no momento de tomar crédito estão propensos a aderir, numa proporção de 52%. Também se percebeu uma diminuição de seis pontos percentuais na proporção de entrevistados que receiam a sua autorização à iniciativa, apenas 24% em comparação a 30% da pesquisa de 2011.

A maioria dos entrevistados (68%) acredita que o principal fator para o receio da autorização do consumidor final é o desconhecimento sobre o Cadastro Positivo. Desse universo, a percepção da necessidade de aprofundamento no tema gera proporções semelhantes entre os segmentos bancarizados (85%) e não bancarizados (88%). Essa percepção também é elevada entre os que já tiveram alguma restrição a seu nome na tomada de crédito (86%). A proporção de entrevistados que considera o desconhecimento como um fator chave é semelhante nas várias classes sociais: 83% na classe A; 86% na B; 84% na C e 74% na DE.

Outra questão que preocupa os entrevistados, principalmente os das classes mais baixas, é a possível perda de privacidade. Essa percepção, no entanto, não corresponde à realidade, como garante Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços: “O consumidor estará totalmente seguro e sairá fortalecido. Ele passa, com o Cadastro Positivo, a ser o condutor de sua vida creditícia. Não tenho a menor dúvida de que os maiores beneficiados serão as pessoas da nova classe C, assim como as da classe D e, ao longo do tempo, as da classe E.” O levantamento mostrou ainda que uma parte dos consumidores receiam que, uma vez feita a adesão, eles poderão ser discriminados caso atrasem qualquer conta. Esse temor é maior nas classes C e DE e entre os não bancarizados. Na outra ponta, a proporção dos entrevistados que consideram a não adesão como uma possibilidade de pagar mais caro pelo crédito, mesmo estando com as contas em dia, foi de 55%.

O Cadastro Positivo tende a ganhar espaço, porque permite a entrada de novos consumidores e a oferta de crédito para uma base mais ampla da população, com mais confiabilidade e mais segurança, segundo Dourado. “E os principais beneficiados serão as pessoas das classes C, D e E, porque o Cadastro Positivo abre a possibilidade para que elas possam ter um acesso mais facilitado ao crédito com as novas regras de concessão. O aspecto de educação financeira é um fator relevante para a adoção do Cadastro Positivo pelo consumidor, para que ele possa fazer parte do ciclo sustentável do crédito e consiga usufruir dos seus benefícios”, frisa.

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