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As incertezas econômicas e políticas têm atrapalhado diversos setores da economia brasileira, mas, um deles, em especial, tem sofrido muito com os efeitos da crise: o crédito automobilístico. E a perspectiva para esse ano também não é muito animadora. Em 2016, as consequências da crise devem ser sentidas pelo setor novamente. É o que afirma Miguel de Oliveira, economista da Anefac.

Para o especialista, alguns fatores são determinantes para o desempenho ainda mais fraco do setor. O primeiro é a redução de renda das famílias, por causa da inflação alta e aumento nos impostos. O segundo fator apontado pelo economista é o aumento do desemprego, que deve ser alavancado pela retração da economia, que este ano pode chegar a 4%. Juntos, esses fatores tornam o consumidor menos propenso a assumir dívidas.

Além desse receio, o risco maior de inadimplência tem colocado os bancos em sinal de alerta e levado a restringir o crédito. “Os bancos, já há algum tempo, estão sendo muito seletivos no crédito e quando passam a ser seletivos, passam a ser restritivos. Passam a emprestar menos e emprestar mais caro, não é a toa que as taxas de juros vêm subindo”, comenta Oliveira.

Diante desse cenário, o grande desafio esse ano será realmente sobreviver a crise. Segundo Oliveira, os estoques das montadoras de veículos estão cheios, configurando o que é chamado de ‘estoque indesejado’ e, com a restrição de crédito e o consumidor mais cauteloso, esvaziar os estoques deverá ser muito difícil.

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