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Melhora acesso ao crédito na MPI

Depois de registrar os piores patamares da série histórica, no mês de julho, micro e pequenos industriais apresentaram ligeira melhora em índices relevantes. Como aponta a 30° rodada do Indicador de atividade da micro e pequena indústria, encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) ao Datafolha. O alcance a crédito para pessoa jurídica é um dos tópicos de maior relevância, já que em agosto 41% das empresas conseguiram a liberação de empréstimos, ante 29% no mês anterior. Ou seja, 12% de aumento. 
O estudo mostra ainda que 26% do total de empresas tomaram algum tipo de empréstimo. Destes, 17% o fizeram para renegociar ou pagar dívidas, ambos são os maiores valores da série. Já os índices de satisfação e expectativa das MPIs também apresentaram suave oscilação positiva. Os empresários que se dizem satisfeitos com os resultados da empresa representam 88 pontos, ante 84 pontos em julho. Aqueles que manifestaram expectativa positiva somam 108 pontos – no mês anterior eram 99 pontos. Os índices variam de 0 a 200, quanto mais próximo de 200, melhor. Tais resultados podem ser consequência da histórica tendência de melhora da economia no segundo semestre.
RESULTADOS NEGATIVOS
O Índice de Contratações e Demissões das MPIs do Estado de São Paulo passou de 84 para 92 pontos. Retornando ao patamar anterior à queda acentuada observada entre junho e julho. Os dados demonstram que o número de empresas que estão efetuando corte de vagas continua superando a quantidade de MPIs que abrem novos postos de trabalho. E o Índice de Custos atingiu sua pior marca histórica, chegando aos 82 pontos, ante 87 no mês anterior. O resultado ficou abaixo dos 100 pontos pela quinta vez este ano, indicando a interferência direta da inflação nos resultados da micro e pequena indústria, especialmente pela alta dos preços administrados, como energia elétrica, água e combustível.
A pesquisa aponta ainda que, quando questionados sobre a situação econômica do país ou do Estado, os empresários se mostram insatisfeitos. A avaliação negativa da economia de São Paulo passou de 64% para 69% entre junho e agosto. Em relação à economia do Brasil, 90% avaliam como ruim ou péssima, ante 82% em junho, alcançando o maior patamar da série.
A pesquisa foi realizada em agosto, com 304 micro e pequenas indústrias paulistas. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um intervalo de confiança de 95%.

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