Aproveite. Ainda dá tempo de inscrever seu case

O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Momento delicado

A crise econômica afetou diversos setores no Brasil, mas, um dos que mais sentiram os efeitos do momento de recessão foi o setor automobilístico. Isso impactou diretamente no mercado de crédito. Em 2016, a expectativa para essa modalidade ainda é fraca, seguindo a tendência de índices anteriores. O coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, usa como exemplo um estudo da Fenabrave, Federação Nacional de Distribuidora de Veículos Automotores, que mostra que, caso não haja incentivo do governo para estimular a venda de veículos, a venda deve diminuir ainda mais esse ano, chegando a 2,42 milhões de unidades, uma redução de 5,8% em relação a 2015, quando as vendas atingiram 2,569 milhões de unidades.

Segundo Gonçalves, o governo já vem trabalhando para reverter a situação, e está desenvolvendo um plano de estímulo para a área. “O programa chama-se Sustentabilidade Veicular. Essa alternativa tem como objetivo retirar a frota mais antiga do mercado, que no caso de automóveis seria superior a 15 anos, e caminhões, com utilização superior a 30 anos, que seria utilizado como crédito na compra de um veículo ou caminhão novos, além de motocicletas. Estuda-se com o saldo ainda devido uma linha de financiamento com juros mais baixos com objetivo de estimular as vendas”, afirma o professor. Com esse tipo de ação, a situação da venda de automóveis pode melhorar.

Ainda assim, o setor deve continuar tendo dificuldades. “Observo que existe uma movimentação grande para estimular a venda de veículos novos. Mas, a criatividade precisará ser colocada em ação para equilibrar o faturamento das empresas e ao menos equilibrar a situação atual de queda dos últimos três anos. Não se deve pensar somente na questão de custos para estimular as vendas, existe a questão dos recalls que cada vez mais demonstram à fragilidade das montadoras, assim como, as empresas de autopeças. Esse desafio reflete não somente no mercado interno, mas também com reflexos ao mercado externo”, completa Gonçalves.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima