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Não basta querer!

Apesar de ainda ser pequeno, o mercado de franquia de crédito está crescendo cada vez mais. Para Maurício Galhardo, sócio-diretor e especialista financeiro da Praxis Business, o mercado de crédito, de forma geral, está em expansão. “Com classe C cada vez mais procurando por liberação de crédito, a franquia é um caminho interessante para poder explorar esse mercado”, conta. 
Algumas empresas de crédito optam por investir no sistema de franchising para poder atingir mais lugares e aí entra o papel do franqueado. Pesquisar o mercado, preços e público é crucial para concluir se o crédito que vai ser vendido é atrativo para a região escolhida, e acaba sendo um papel importante do franqueado. Segundo Galhardo, apesar de ter certo volume de empresas de crédito atuando, muitas não são bem estruturadas para poder realmente oferecer serviços de crédito interessantes para a população.
Na maioria dos casos, a franqueadora faz um plano de negócio e o entrega ao possível franqueado com todas as informações sobre a rede, mas Galhardo discorda dessa ação. Ele defende que, com base nas informações recebidas, o investidor faça suas próprias pesquisas e tire suas conclusões sobre o negócio. “Esse plano de negócio é legal quando é montado a quatro mãos, ou seja, eu, como franqueado, dedique tempo para estudar o meu mercado e apresentar para a franqueadora o porquê é interessante ela montar uma franquia dela comigo”, sugere. Ele alerta para o fato de que não é garantia nenhuma o possível retorno que é divulgado pelas empresas franqueadoras. “O franqueado vai ter que se dedicar e aquele que se dedicar mais, normalmente tem resultados melhores”, conta.
Maurício Galhardo expõe três pontos básicos que considera crucial antes de investir em uma franquia de crédito:
1. Gostar do mercado de crédito, mercado de bancos e mercado financeiro, de forma geral.
2. Ter capital para investir. “Não adianta só gostar e não ter dinheiro para colocar no seu negócio”, reforça o especialista.
3. Ter perfil adequado. “Perfil de gestor de negócios, ou seja, tem que controlar números, acompanhar, ser bom com controles ou ser organizado para poder ter bons controles ali”, conclui.

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