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Não basta ter o melhor preço do mercado



No primeiro momento, muitas empresas pensavam na conquista do cliente levando em conta somente preço, mas a maioria delas já consegue observar que a qualidade também é uma exigência das novas classes C e D. Como efeito, essas empresas se posicionam com trabalho de pesquisa de mercado e desenvolvimento de produtos que venham ao encontro das expectativas dos consumidores. “Para fidelizar o público emergente, aumenta cada vez mais o número de empresas com trabalho de pós-venda, cujo o objetivo é identificar a satisfação dos clientes com relação ao produto e ao atendimento”, afirma Vicente Paulo Prisco Filho, gerente de gestão da Crowe Horwath Brasil, auditoria e consultoria.

 

A questão é que as empresas ainda estão aprendendo a lidar com estes novos consumidores, embora já existam empresas na dianteira desse processo, evidencia Prisco. “Há de fato algumas empresas que já estão preparadas, dentre elas, destaco aquelas que desenvolveram estratégias de preço e qualidade além e sistemas de gestão para concessão de crédito e acompanhamento dos recebíveis”, afirma.

 

A ascensão das classes é boa por vários fatores: distribuição de renda, aumento no consumo, maior produção e consequentemente geração de novos empregos, avalia o gerente. “A elevação da renda possibilita a essas novas classes, de forma progressiva, o consumo da maioria dos produtos disponíveis no mercado. Outro fator que impulsiona a aquisição de novos bens é a redução da taxa de juros aliada ao aumento de prazo para pagamento, o que reduz o valor das parcelas mensais e assim possibilitam a um maior número de famílias consumirem novos produtos”, justifica.

 

Dentre as ações de oferta de crédito e financiamentos voltadas para este perfil de consumidor, o executivo cita que as mais comuns são o “velho carnê”, o cheque pré-datado e o cartão de crédito, por serem mais simples e atingirem um número maior de consumidores. “Em meio a tantas opções, o risco de não receber existe. Para se precaver quanto às possíveis inadimplências, observamos que boa parte das empresas tem buscado, através dos sistemas disponíveis no mercado, aumentar a capacidade de acompanhamento e ação sobre a inadimplência”, pontua e finaliza o executivo.

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