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Novo cenário nas operações de crédito?

No último dia 17, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, decidiu elevar a Selic para 7,50% ao ano. O aumento ocorreu após três reuniões seguidas do Copom, em que a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, o menor nível da história. De acordo com comunicado divulgado na ocasião, tal decisão vai ao encontro da necessidade de controle da inflação, que vem, novamente, apresentando resistência. Muitos se perguntam se este é o momento para tomar um novo empréstimo.
Embora a expectativa para Selic no final de 2013 seja de 8,25% ao ano, de acordo com o último Relatório Focus, para Wilson Justo, diretor de marketing da Sorocred, o que deve ser levada em conta é a relação custo x oportunidade. “Se o bem ou recurso que se busca com um financiamento ou empréstimo podem aguardar uma acomodação do mercado, isso evidentemente deve ser feito. O que não deve existir é um temor exagerado em torno da Selic. As atuais taxas praticadas não devem ser substancialmente majoradas a ponto de justificar o abandono de uma real situação favorável que envolva uma operação de crédito”, ressalta o executivo. Já para quem está comprometido com dívidas no cartão de crédito ou cheque especial, Justo é enfático: “ainda é vantagem buscar uma opção menos onerosa em termos de juros, como algumas linhas de crédito pessoal ou até o crédito consignado, citando apenas dois exemplos”, conclui.
Segundo o diretor, a elevação não deve ser sentida por aqueles que contraíram empréstimos antes da medida. “Os contratos já firmados antes da elevação da taxa, em sua grande maioria, tiveram as suas parcelas fixadas no momento da operação, portanto, não haverá qualquer impacto no bolso do consumidor”, explica.

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