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Paulistanos menos endividados

O porcentual de famílias paulistanas endividadas teve queda em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2014. Segundo o levantamento, realizado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o número passou de 54,7%, em janeiro de 2014, para 39,3% neste mês, como revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). É o resultado mais baixo desde fevereiro de 2009, quando o indicador chegou a 37,5%. Na comparação mensal, a pesquisa mostrou que houve recuo de 3,8 pontos porcentuais (p.p.) ante dezembro.
 
O endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda, que sentem mais intensamente os efeitos da inflação e a alta dos juros. O porcentual de endividados alcançou 42% nas famílias que ganham até dez salários mínimos (S.M.) em relação aos 45,4% em dezembro de 2014, o que representa recuo de 3,4 pontos porcentuais. 
Para essa parcela da população, segundo a assessoria econômica de Entidade, o crédito é um meio de acesso importante para manter os padrões de consumo. Já para as famílias que possuem renda acima de dez S.M., o índice de endividamento chegou a 31,3% – queda de 5,1 p.p. em relação aos 36,4% do mês anterior.
 
Ainda na comparação mensal, a proporção de famílias inadimplentes se manteve estável com 10,9%, mesmo resultado de dezembro. No entanto, o total de famílias com dívidas ou contas vencidas diminuiu 3,9 p.p. em relação a janeiro do ano passado. A incidência de contas em atraso também foi maior entre as famílias que ganham até dez S.M. (13,5%), contra 4,8% das que recebem acima desse valor. Na avaliação dos assessores, esse resultado demonstra que as famílias com renda mais baixa têm maior dificuldade para regularizar suas pendências financeiras, pois imprevistos tendem a desequilibrar suas finanças.
 
De acordo com a pesquisa, o volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso registrou alta de 1,0 ponto porcentual, chegando a 4,7% em janeiro ante 3,7% em dezembro. O patamar, no entanto, registrou estabilidade no comparativo anual, quando também registrou 4,7% em janeiro de 2014. Esse grupo representa, em número absoluto, 170 mil famílias paulistanas.
 
A pesquisa revela ainda que, o principal tipo de dívida ainda é o cartão de crédito, utilizado por 52,4% das famílias entrevistadas. Em seguida estão financiamento de carro (24,6%), carnês (23,6%), financiamento de casa (15,8%), crédito pessoal (15,7%) e cheque especial (7%).

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Paulistanos menos endividados

 A proporção de famílias paulistanas endividadas diminuiu 1,5 ponto porcentual (p.p.) no mês de novembro, quando chegou a 43,8% das famílias entrevistas na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, PEIC. O levantamento é realizado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, FecomercioSP. É o resultado mais baixo desde fevereiro de 2012. Em outubro, a porcentagem das famílias que possuíam algum tipo de dívida chegou a 45,3%. Já em novembro do ano passado, o nível de endividamento era de 52,1%. 
 
Segundo avaliação da FecomercioSP, a queda do nível de endividamento das famílias está relacionada aos indicadores macroeconômicos que apontam um cenário de baixo crescimento, inflação e juros em alta, além de menor crescimento da renda do consumidor. Nos últimos meses, o conjunto desses fatores tem deixado o consumidor mais cauteloso na obtenção de novos financiamentos, reduzindo gradativamente o nível de endividamento das famílias.
 
Na segmentação por renda, nas famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de endividados foi de 47% – queda de 2,8 p.p., em relação ao mês de outubro (49,8%). Já nas famílias que ganham mais de dez salários mínimos, esse índice chegou a 34,5%, apontando alta de 2,2 p.p. na comparação com o mês anterior.
 
De acordo com análise da Entidade, o endividamento é maior entre as famílias de renda mais baixa porque estas sentem mais intensamente os efeitos da inflação e, a fim de manter os padrões de consumo, aumentam o nível de endividamento por meio de crédito. Para esta faixa da população, o crédito representa um importante meio de inclusão nos padrões desejáveis de consumo.
 
Ainda de acordo com as famílias paulistanas entrevistadas em novembro, 10,5% possuem contas em atraso, apresentando estabilidade em relação ao mês passado (10,7%). Esse é o nível mais baixo registrado desde fevereiro de 2012. No comparativo com novembro do ano passado, o indicador apresentou queda de 4,3 p.p..
 
Com relação ao volume de famílias com contas em atraso, 49% delas têm contas vencidas acima de 90 dias; 22,7% admitiram ter contas atrasadas entre 30 e 90 dias; e 26,3% do total de famílias estão com dívidas atrasadas por até 30 dias. Contudo, apenas 3,5% acreditam que não terão condições de pagar total ou parcialmente suas contas no próximo mês. Em novembro de 2013 esse porcentual era de 4,5%.
 
A pesquisa mostra ainda que o principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, utilizado por 67% das famílias entrevistadas. Em seguida, estão financiamento de carro (21,2%), carnês (16,8%), financiamento de casa (13,9%), crédito pessoal (12,1%) e cheque especial (6,3%). A justificativa para o alto nível de utilização do cartão de crédito é a expansão do consumo nas classes C, D e E da população. Isso porque os cartões são oferecidos até mesmo gratuitamente e sem que o consumidor tenha conta bancária, oferecendo adicionalmente o parcelamento das dívidas – muitas vezes, sem juros.

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Paulistanos menos endividados

O volume de famílias paulistanas endividadas diminuiu no mês de setembro para 47,8%. Em agosto, o total de endividados foi de 49,4%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Os números mostram uma diminuição de 1,6 p.p., com relação ao mês anterior, ou seja, o total de famílias endividadas passou de 1,773 milhão no mês de agosto para 1,715 milhão em setembro. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o nível de endividamento também caiu. No mesmo período de 2013, o resultado chegou a 52,6%.
 
Na segmentação por renda, a proporção de famílias endividadas é maior no grupo de famílias que ganham até 10 salários mínimos (52,2%), quando comparada as que ganham mais de 10 salários mínimos (35,1%). As famílias de renda mais baixa sentem rapidamente os efeitos da alta dos preços e, com isso, aumentam o uso do crédito para manter os padrões de consumo ou até mesmo para complementar a renda.
 
Das famílias entrevistadas, 11,7% possuem dívidas ou contas em atrasos, e apenas 4,1% não terão condições de pagar. Vale ressaltar que, o principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, utilizado por 62,7% dos entrevistados, seguido pelo financiamento de carro (22,1%), carnês (16,3%), financiamento de casa (14,8%), crédito pessoal (12,6%) e cheque especial (6,9%).
 
De acordo com a assessoria técnica da FecomercioSP, essa queda aconteceu devido ao cenário de baixo crescimento econômico, inflação elevada, juros em alta e de menos geração de empregos no País. Por isso, os consumidores estão mais cautelosos e evitam contrair dívidas.

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