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Quando a escolha é não pagar

O agravamento do cenário macroeconômico tem impactado não somente na capacidade de o brasileiro honrar seus compromissos financeiros em dia, mas também na possibilidade de regularizar as dívidas atrasadas. De acordo com o indicador de recuperação de crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de dívidas regularizadas em julho recuou 8,34% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se da sexta queda consecutiva e do segundo recuo mais intenso desde janeiro de 2013, início da série histórica do indicador.
Na comparação com junho de 2015, o número de pessoas inadimplentes que regularizaram as suas pendências financeiras em atraso e, tiveram o CPF retirado dos cadastros de negativação, registrou queda de 0,40%. No acumulado do ano, o volume de consumidores que limparam o nome também é negativo: -5,39%.
Segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, a piora do indicador está relacionada com o difícil cenário macroeconômico. “O consumidor tem sentido os efeitos do menor crescimento da renda, do aumento da massa de trabalhadores desempregados e do aperto fiscal, que contribuem para a piora no cenário da recuperação de crédito”, diz a economista.
Os especialistas do SPC Brasil e da CNDL avaliam que ainda não será neste ano que a economia brasileira deve esboçar reação. “A piora recorrente dos indicadores de quitação de dívidas, vendas parceladas e de inadimplência revela que 2015 é um ano que requer cautela do consumidor. Ele deve se precaver, fazendo uma reserva financeira para lidar com imprevistos e optando sempre pelo pagamento à vista”, alerta Marcela.

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