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Querer é poder?

A cobrança de inadimplentes, independente da faixa etária, renda ou gênero, deve ser feita a partir de um atendimento de qualidade. Além disso, alguns clientes exigem ações diferenciadas, já que não se mostram receptivos para realizarem uma negociação. Mas esse não é o caso dos devedores da terceira idade. Segundo Rogério Leite, diretor de cobrança da Sorocred, a principal dificuldade no contato com os idosos não está ligada à resistência do mesmo na hora de negociar, e sim, ao valor da sua renda relacionada às responsabilidades que ele tem. “O idoso zela por seu nome e tem intenção sincera de quitar inteiramente a sua dívida, na maioria dos casos. Nesta faixa de inadimplentes, muitos são aposentados, com renda mínima, e ainda possuem responsabilidades no sustento da família, o que muitas vezes inviabiliza uma negociação”, afirma. 
Para uma abordagem eficaz, o diretor ressalta que as tecnologias podem ser uma boa opção, já que independente da classe social e da idade as pessoas estão mais familiarizadas com e-mail e SMS, por exemplo. “Não raro, observamos indivíduos mais idosos manuseando celulares, notebooks e tablets com a mesma destreza que a de alguém mais jovem”, afirma. No entanto, o executivo acrescenta que o atendimento pessoal, por telefone, se mostra mais efetivo para esse público. “Normalmente, o idoso, por sua experiência de vida e perfil, é um cliente que gosta de conversar e estreitar um relacionamento de confiança mútua com o profissional da financeira antes de fechar um acordo de renegociação”, conta Leite.
Para melhor atender esse público e ser assertivo na ação, Leite ressalta algumas recomendações especiais, a fim de chegar ao objetivo principal, que é a recuperação de crédito. “Grande parte das dívidas acumuladas por este público são provenientes de gastos com farmácia e alimentação, ou seja, subsistência, o que normalmente já caracteriza um devedor mais fragilizado emocionalmente/psicologicamente. Os atendentes devem redobrar os cuidados no momento da abordagem inicial e com o detalhamento dos planos de renegociação”, conclui.

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