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Questão jurídica



A Associação Brasileira do Consumidor (ONG ABC), após investigar reclamações de consumidores de nome limpo que tiveram crédito negado por lojas, bancos ou cartões de crédito por sugestão da Serasa, entrou no dia 07 de junho com Ação Civil Pública contra a empresa. A justificativa é que a Serasa trabalha com informações de obtenção ilegal, provoca negativas de crédito injustificadas e submete bons consumidores a constrangimento moral.

 

Questionada a respeito pela imprensa, a Serasa respondeu que tem sua atividade disciplinada pela legislação e que anota as informações tal como recebidas de suas fontes (cartórios, cadastros, juntas comerciais e etc.), sem atribuir juízo de valor. Na mesma nota, a Serasa ainda disse que é contratualmente vedado aos seus clientes que usem as informações para constranger ou coagir, de qualquer maneira, o titular do documento consultado. A Serasa finaliza a nota afirmando que “adotará todas as medidas administrativas e judiciais que o caso requer, para a preservação da sua marca, bem como para defender-se das afirmações inverídicas propagadas a seu respeito”.

 

“A Serasa trabalha ilegalmente com informações bancárias sigilosas e divulga dados que só o próprio consumidor deveria saber”, comenta Marcelo Segredo, presidente da ONG ABC. Ainda segundo Segredo, a Serasa falta com a verdade quando diz que não atribui juízo de valor. “O serviço da Serasa chamado Concentre,  informa qual seria a probabilidade de um consumidor vir a tornar-se inadimplente, e ainda, qual o valor máximo de crédito que pode ser concedido a esse consumidor – isso, independentemente de ele estar com o nome limpo. Ninguém sabe em que critérios esse scoring é baseado, muito menos o próprio consumidor”, informa.

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