Muitas das micro e pequenas empresas que estão em fase de desenvolvimento, possuem diversas oportunidades para crescer, contudo, como lembra o consultor do Sebrae-SP, Wagner Viana Pereira, boa parte dos empresários destas companhias constituem o negócio sem capital, “apenas com o investimento dos lucros gerados pela operação, e quando de deparam com oportunidades para o crescimento, esbarram em algumas dificuldades para obtenção de crédito”, explica o executivo. Ao contrário do que muitos afirmam, o atual cenário econômico, na visão do especialista, pode ser favorável a tomada de crédito e, o segredo, está na eficiente gestão financeira destas organizações.
Para se beneficiar do crédito, de modo a expandir o negócio sem correr os riscos inerentes da modalidade, as empresas precisam conhecer a real causa da deficiência de caixa e/ ou o montante correto e o destino específico do capital solicitado. Se bem orientado, o empreendedor pode encontrar boas perspectivas no mercado de crédito, como explica Pereira. “As taxas para obtenção de crédito no Brasil ainda são altas comparadas a outros países, porém, nos últimos anos houve uma queda nestas taxas que beneficiou o tomador de crédito. O Brasil é um país em desenvolvimento”, diz.
De acordo com Pereira, o apelo da Copa do Mundo vem fomentando o crescimento de diversos setores da economia e, e em todos estes, há a presença das micro e pequenas empresas.”As instituições públicas e privadas vêm lançando diversas ofertas de crédito a um custo satisfatório para as MPEs”, diz. “Todos esses fatores contribuem para um cenário favorável para a obtenção de empréstimos e financiamentos, cabendo ao empresário escolher a linha de crédito que esteja mais adaptada para a sua realidade e necessidade”, completa.
A escolha do crédito irá depender do tamanho da empresa e da finalidade do recurso. “De forma geral, o empresário de micro e pequenas empresas deve priorizar a oferta de crédito que tenha juros menores, aqueles ofertados pelas instituições públicas em geral são menos onerosas do que as instituições privadas”, conclui.