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Sem grandes perspectivas

A restrição de crédito no mercado, ocasionada pela crise econômica não poupou praticamente ninguém. A grande maioria das modalidades, inclusive o crédito imobiliário que vinha apresentando bons números se retraiu. E a perspectiva para 2016 é de seja mais um ano fraco, repetindo o quadro do ano passado. De acordo com a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, há dois motivos que devem causar enfraquecimento desse crédito. “Em primeiro lugar, o crédito em geral está mais fraco, e os bancos também estão com um pouco menos de oferta. Em segundo lugar, como esse compromisso tem um prazo muito mais longo do que qualquer outro, as pessoas têm que tomar um cuidado maior”, afirma.

Além de a conjuntura econômica ser desfavorável, o que faz com que os consumidores tenham mais receio e menos dinheiro para tomar crédito, as taxas altas também fazem a perspectiva do crédito imobiliário baixar, segundo a especialista. “Mesmo que o crédito imobiliário tenha uma das menores taxas de juros, quando comparado a outros tipos, ainda assim com o aumento da Selic e a manutenção dela em um patamar alto, qualquer tipo de crédito fica caro”, completa.

Com relação a isso, a recomendação da economista é de cautela. Marcela afirma que as instituições financeiras devem estar mais seletivas na concessão, para garantir que o cliente tenha o menor risco de inadimplência. Por isso, além da comprovação de renda e exigência de um emprego estável, alguns bancos devem começar a pedir entradas maiores.

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