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Sem prejuízos

Hoje em dia, crimes de fraude acontecem cada vez mais facilmente devido as tecnologias que permitem o crédito com muito mais facilidade e sem a presença do consumidor. Nesse cenário o risco maior é relacionado ao roubo de identidade, de acordo com Celso Pinto, gerente de soluções antifraude da Serasa Experian. Para o executivo, o perigo está tanto do lado do consumidor, que está sendo fraudado, quanto da empresa que não consegue recuperar a quantia perdida. “Ao contrário de quando existe uma dívida, que a pessoa perdeu a capacidade de pagamento por alguma razão e você consegue negociar, na fraude não tem negociação”, afirma.
Ele aponta que conforme a tecnologia evolui os focos do crime vão mudando. “A colocação do chip no cartão de crédito reduziu muito a fraude nesse segmento de transação presencial, mas, por outro lado, aumentou as fraudes pela Internet e as fraudes por roubo de identidade”, explica. Porém, por outro lado, Celso conta que as empresas também estão evoluindo e investindo em estratégias e tecnologias contra fraude. “Algumas estão mais a frente, outras um pouco atrás, mas todas estão se protegendo”, explica.
Entre as soluções, o gerente destaca uma oferta da Serasa para compras parceladas, onde a empresa avalia se os dados informados pelo consumidor são verdadeiros ou se são autorizados por outra pessoa, informando a necessidade ou não de pedir mais documentos. Celso aponta que existem desde soluções mais simples, como informações de óbito, até as mais sofisticadas como combinação de informações que identificam uma transação na qual existe uma suspeita de fraude. “Essas ferramentas protegem tanto a empresa quanto ao cidadão”, afirma.
Além disso, o executivo explica que passos simples podem ser utilizados na hora de conceder crédito ou fazer uma venda para evitar fraudes. “Peça mais documentos, valide se a idade que está no documento condiz com o cliente que está presente, confirme o telefone e ligue no endereço. Esse tipo de cuidado mínimo ajuda o comerciante a se proteger e a proteger possíveis vitimas de fraude”, conclui.

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