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Sudeste lidera inadimplência

Em julho, o indicador regional de inadimplência do consumidor do SPC Brasil registrou crescimento no número de pessoas inadimplentes em todas as cinco regiões do país. A região Sudeste lidera a alta com um aumento de 5,32% em relação a julho do ano passado. Seguindo a mesma base de comparação, a região Norte ficou em segundo lugar, com avanço de 5,07% no mesmo período. De acordo com os dados, A região Sul é a menos inadimplente, com um avanço de 4,85%.
De acordo com o levantamento, todas as regiões apresentaram crescimento no número de inadimplentes. Para o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, o fato de todas as regiões apresentarem crescimento na quantidade de inadimplentes mostra quea atividade do país como um todo está desacelerando em comparação com os anos anteriores. “O avanço da inadimplência não se deve apenas a fatores sazonais ou regionais. O detalhamento do indicador mostra que o atual panorama macroeconômico tem impactado negativamente no atraso de pagamentos das dívidas no Brasil de uma forma generalizada”, disse Pellizzaro Junior.
O detalhamento que aponta a participação de cada região sobre o total de inadimplentes mostra que, em julho deste ano, o Sudeste e o Nordeste concentravam 40,08% e 26,15% das pessoas físicas com dívidas em atraso no Brasil, respectivamente.
Segundo a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a participação de cada região no total de dívidas tem forte relação com a representatividade da região na economia brasileira como um todo. “A região Sudeste, é a que tem maior participação no total de inadimplentes, com 40,08% da fatia. Por outro lado, esta região também é a que reponde pela maior parte do PIB brasileiro, com 55,4%, segundo dados do IBGE”, explica a economista.
Com relação ao crescimento do número de dívidas, as maiores altas anuais foram registradas nas regiões Norte e Nordeste, que mostraram avanços de 7,70% e 6,45%, respectivamente. Em termos de participação, o Sudeste novamente se destacou, concentrando 40,20% das dívidas registradas em todo país.

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