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Vale arriscar?

Embora muitas empresas escolham contratar o serviço de cobrança terceirizado, internalizar também é uma opção. Mas, segundo o consultor e fundador da DMC3, Dorival Machado, a cobrança interna pode ser arriscada dependendo do volume que se tem de inadimplência. “O risco é a empresa confundir um negócio fim com uma atividade meio. Por exemplo, a empresa vende um determinado produto.  Na ansiedade de baixar níveis de inadimplência ela monta uma equipe, se estrutura com sistemas, políticas e infra estrutura. Então, em determinado momento, alguém chega a conclusão de que o índice de efetividade está desequilibrado, ou seja, o custo da atividade de cobrança em relação ao que ela recupera está muito alto. Nesse momento, a empresa tem que se perguntar: vendemos um produto X ou somos uma empresa de cobrança?”, explica.
Mesmo com os riscos, o consultor acredita que há pontos positivos na cobrança interna. “É possível ter mais controles, mais comprometimento, menor risco de perder o cliente”, afirma Machado. Já na terceirizada, o consultor destaca a experiência dos profissionais na realização da atividade.  “Os especialistas fazem isso o tempo todo, têm, foco total na recuperação e com metas a atingir”, diz. Considerando os pontos diferenciais de cada um, o consultor sugere que as empresas utilizem tanto cobrança interna, como terceirizada. “Acredito que deve haver uma mescla. Conheço empresas que, além da equipe interna, têm três ou quatro empresas de cobrança para que não haja centralização e risco de colocar tudo na mão de uma só e ela não dar o resultado esperado”, conta.
Para as empresas que optam por contratar uma empresa terceirizada, o consultor faz alguns alertas. “Devem verificar os resultados atingidos pela empresa, clientes que ela atende, checar de fato se os resultados ditos são verdadeiros ou apenas para vender, idoneidade dos sócios, certidões, pesquisar se não têm reclamações nas mídias sociais e checar o ambiente onde os clientes da contratante são atendidos pela empresa de cobrança contratada”, diz. E, para as empresas que querem investir em cobrança internalizada, ele dá alguns toques para que tenha bons resultados. “Devem ter pessoas preparadas, dentro de um perfil de competências, com recursos à disposição, com políticas de fixação de metas e premiação, ter um sistema de informações que dê velocidade ao cobrador e política de cobrança que defina claramente responsabilidades e autonomia”, conclui.

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