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Velhos e novos inadimplentes

A diferença entre a inadimplência de “antigos” e “novos” consumidores é a menor já observada na série histórica, que teve início em junho de 2009, revela levantamento realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Para esse estudo, são considerados “novos” consumidores aqueles que tiveram CPF consultado pela primeira vez nos últimos 6 meses. Os “antigos” são os demais consumidores.
O levantamento mostrou que a inadimplência dos “novos” consumidores foi, em média, 16,5% maior que a inadimplência dos “antigos” consumidores, resultado inferior à média histórica (22,7%) e bem abaixo do pico observado em julho de 2013 (29,8%). O cálculo da inadimplência é realizado a partir do acompanhamento dos CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas) consultados durante um período de 6 meses, verificando a situação desses CPFs 6 meses após a consulta.
A probabilidade dos “novos” consumidores se tornarem inadimplentes continua superior à dos “antigos”, apesar de a diferença ter diminuído. “A inexperiência das pessoas que estão tomando crédito pela primeira vez é a principal explicação para essa diferença, porque sabemos que esse é um processo de aprendizado”, analisa o presidente da Boa Vista SCPC, Dorival Dourado.
A redução dessa diferença, no entanto, indica dois aspectos positivos para o mercado de crédito brasileiro. Por um lado, os novos consumidores estão chegando ao mercado mais cautelosos do ponto do vista das finanças pessoais, e por outro, os ofertantes estão conseguindo avaliar melhor esse novo consumidor de crédito, utilizando ferramentas de análise mais eficientes.
“Concluímos que os resultados são animadores, uma vez que diversas pesquisas da Boa Vista SCPC mostram os consumidores brasileiros cada vez mais interessados e atentos ao seu orçamento doméstico, e evidenciam a importância de cultivar hábitos financeiros saudáveis. O fato dos novos consumidores de crédito apresentarem padrões de comportamento mais próximos do de consumidores mais experientes é um grande passo na construção de um mercado de crédito mais saudável”, afirma Dourado.

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