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A força do consumo adolescente

Cada vez mais, o consumo jovem ganha força e o público adolescente se torna um rentável e cobiçado alvo para as empresas de bens de consumo. A estimativa é de que a população mundial tenha hoje mais de 2 bilhões de pessoas entre 10 e 18 anos. Nos Estados Unidos, esse público movimenta mais de US$ 15 bilhões ao ano, com gastos em informática, entretenimento, roupas e acessórios.

No Brasil, são 35 milhões de adolescentes (dados do IBGE), 2 milhões de jovens entre 15 a 19 anos só da classe AB e possuímos a sexta população mais jovem do mundo.

Independentes, antenados e vaidosos, os jovens se interessam por itens que traduzam modernidade e estão cada vez mais livres para escolher o que querem consumir. Segundo pesquisas do Instituto Ipsos, realizada em 2004, com 4,3 milhões de garotos e garotas de 13 a 17 anos, em nove centros urbanos, os shoppings e a Internet são os espaços sociais mais concorridos por este público: 62% deles freqüentam shopping centers e 82% elegem os centros de compras como o local preferido para consumo e lazer; 53% freqüentam os shoppings até três vezes por semana, 76% pagam suas compras à vista e 12% com cartão de crédito.

As administradoras de cartões e os bancos já perceberam o potencial deste grupo e lançaram produtos e serviços específicos para jovens.

No setor de vestuário, os jovens estão na segunda colocação em volume de compras, atrás apenas do público feminino adulto. Conhecem e consomem marcas mais que qualquer outro nicho de mercado. Cerca de 55% dos adolescentes investem em roupas de marca contra 33% das outras faixas etárias.

Beleza e juventude são valores importantes para esta geração e a moda é uma das formas de expressar esses valores por meio de uma aparência antenada com as principais tendências. Tecnologia e informação também são importantes para os jovens, que estão cada dia mais plugados e bem informados sobre os mais diversos assuntos.

A moda jovem está cada vez mais customizada (personalizada conforme o gosto do consumidor), representando um elo de integração com o grupo ao qual o jovem pertence. Tecnologia, traduzida em itens como celulares e MP3 players também são objeto de conhecimento e desejo desses consumidores.

As empresas que conseguirem entender o linguajar desse importante grupo e oferecer produtos e serviços adequados, terá uma mina de ouro nas mãos e, provavelmente, nos bolsos.

Paulo Pandjiarjian, jornalista, é Diretor de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da ALSHOP – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping e Coordenador Executivo do CDE – Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Varejo. E-mail: [email protected]

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