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E começou o jogo…




O Brasil ainda vive a gangorra entre sair do terceiro mundo e emplacar no primeiro, um bom motivo para as discussões no Café com Presidentes realizado na sede da Sodexo, o ocasião que reuniu um seleto grupo liderado por Geraldo França, presidente da Sodexo, em parceria com a ClienteSA, Fenadvb e Advb-SP. Alguns exemplos podem ser citados como clássicos a exemplo da necessidade de infraestrutura para emplacar, ou sustentar, o desenvolvimento econômico empurrado também pelos mais de 12 milhões de brasileiros que entraram na área de consumo.

 

Bem, se eles chegam, o Brasil também bate recordes de inadimplência, com os índices mostrando 40 milhões de CPFs negativos. O número pode até não ser tão expressivo assim quando comparado com as estatísticas de crescimento de crédito que durante muito tempo ficou represado em torno de 20% do PIB, contra países como os EUA que já bateu 110% do PIB. O índice brasileiro, por conseguinte, jamais expressaria uma tendência de crescimento econômico. O aumento das classes D e E refletiu também outra tendência, meio que prognosticada diante de qualquer tosse econômica: uma grande onda de inadimplência!

 

A maré, claro, respingou na seara empresarial. E se não houver uma boa medicação econômica, vai levar a preocupação para as pequenas e médias empresas, consideradas menos protegidas estrategicamente e por regulamentação. Se houver um abalo na estrutura destas empresas, a consequência natural vai ser o aumento no desemprego, apostam os presidentes, com efeito em cascata na área de consumo.


Depois de um primeiro semestre aquém do esperado, o segundo é avaliado como uma incógnita que pode empurrar ainda mais para projeções pessimistas, se não houver uma ação governamental.

 

Quem acaba afetado por essa pororoca que invade a economia são as empresas prestadoras de serviço, a exemplo de nosso anfitrião, a Sodexo que navega a onda da qualidade vida e bem estar social aos trabalhadores. Acalanto para quem investe na satisfação interna, o mercado está aquecido principalmente pelo foco de produtividade.

 

É a identificação, inclusive, de segmentos com melhorias palpáveis, onde eventualmente a quebra de paradigma, ou de inovação, contribuiu para incentivar o consumo. Que o diga Luiz Mattar que ao sentir que o físico já não correspondia às necessidades do jogo, apostou na vida empresarial e construiu uma empresa, a Tivit, que ano passado ultrapassou a barreira de RS 1,5 bilhão anual. Outro grande exemplo é o mercado de educação, lembrado pelo processo de inovação que vem imprimindo nos últimos anos e cresce a ritmo acelerado e em pouco mais de quatro anos dobrou seu tamanho.

 

Com a correta medicação econômica e a perspectiva de alinhar as necessidades estruturais do País para receber a Copa Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos, o Brasil pode dar o salto necessário para aproveitar os 20 a 30 dias destes marcos mundiais para se posicionar definitivamente como economia global. Os exemplos bons vêm dos Estados do Norte e Nordeste do País que, em se dividindo o crescimento do PIB, alguns estão em ritmo de até dois dígitos, o que tem impulsionado o crescimento regional. Entre eles, está Pernambuco que já está construindo a primeira e talvez única cidade da Copa, construída no entorno do estádio de futebol. Mas a ironia nos cafés sempre vem acompanhada das trapalhadas políticas que tem impacto no mercado e na economia de forma direta. Esta pode ser – caminhando junto com o jogo de interesses -, como apontam a grande, ameaça para o sucesso da ação planejada como trampolim do País no cenário global.

 

O exemplo relembrado é o da Coréia, que em 88 estava injetando milhões de dólares para crescer. Comparando, o país tinha na época perto de um terço do PIB japonês. Hoje, está bem próximo. Eles podem ser o grande espelho para aproveitar as duas oportunidades esportivas para mostrar a mudança. E fazer a mudança. 


 

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