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Ideias sem causas. Causas sem ideias

O ser humano sempre gostou de conectar. Na era da caça, havia o arco e a flecha, pois, para lançar um, o outro era necessário. Na era das máquinas, surgem as engrenagens. Os tempos vão se modernizando, e surgem os “vários em um”. “Dois em Um” (aparelhos que conseguiam unir rádio e toca-fitas, olhe só!), “Três em Um” (acrescente um toca-discos aí). E assim segue a humanidade.
Por volta da década de 1970, surge, no Brasil, com mais veemência, um aparelho chamado “computador”. Embora poucos soubessem manuseá-lo, ainda assim era praticável, já que informações diversas poderiam ser guardadas e localizadas. Na mesma época, por volta de 1972, lançaram um “cara” acima de todos nós que vigiava e também armazenava alguns dados. Calma, não estou falando de Deus, mas do satélite. Esse cara precisava apenas de um parceiro aqui na terra, e esse parceiro já existia: o computador. Que tal apresentá-los? Em pouco mais de vinte anos, instala-se a grande revolução chamada Internet. Deixamos de ser offline e nos tornamos on-line. Não há mais para onde escapar, pois o mundo se conecta em velocidade superior à da luz, o tempo todo.
No entanto, alguns mercados ainda vivem no tempo do “três em um”. E pior, alguns colaboradores no tempo do arco e flecha. São gestores com metodologias velhas, reclamando do comportamento das novas gerações. E do outro lado? Pessoas flutuando num mundo tão pouco físico. Alguns flutuam tanto que tiram seus pés da realidade.
O maior desafio das empresas não está em desenvolver seus colaboradores, mas em retê-los. Eles estão em rede. E em rede são mais fortes. Vão embora das empresas juntos! Compartilham ideias, perdas e ganhos. Ganhos de velocidade na informação, perdas de seus valores e suas identidades. As redes proporcionando o palco para que todos possam brilhar e, por conseguinte, pessoas corrompendo suas almas pelo estrelato. Uma revolução de ideias sem causa, e causas sem ideias.
Quem se conectar sem se corromper, vai avançar! E isso não é tão difícil assim. É apenas preciso enxergar oportunidades no caos. Quem está se dando bem são os velhos atualizados e informatizados (nativos analógicos que funcionam), bem como jovens assíduos e responsáveis (nativos digitais que se modelam). É apenas uma questão de conectar uma geração à outra.
Simples, mas para poucos!
Edison Andrades é palestrante e sócio da Reciclare Treinamentos.

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