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O líder na era da inteligência coletiva



Sempre ouvi frases como: “O bom líder é aquele que possui seguidores”. No entanto, convido você, meu caro leitor, para algumas reflexões sobre essa premissa.


Ao criar seguidores, o líder estabelece um elo com pessoas que o admiram. Pessoas que se referenciam e se inspiram em tudo, ou em quase tudo que ele realiza. Portanto, o “eterno mestre” estará num patamar extremamente diferenciado em relação aos seus liderados; e estes, por sua vez, estariam sempre na trilha de seu mentor. Nada de errado nisso, até porque essa é a postura assumida pelos líderes em algumas organizações. O problema se estabelece quando, após a saída de um líder, a empresa fica “descoberta”, pois não há quem possa ocupar tal função! A “síndrome de criar liderados” sempre irá corroborar para problemas dessa natureza.


As empresas já estão percebendo isso e algumas buscam a solução em programas de trainee, que traçam o futuro promissor de um colaborador, levando-o a concentrar suas energias na tarefa de cumprir, o quanto antes, etapas e atividades antecessoras a que está destinado num breve e preestabelecido futuro. Pode ser uma boa alternativa, mas, independentemente de haver um programa dessa natureza, devemos observar que a fórmula, talvez, seja mais simples do que parece quando o desejo é fazer com que as competências estabelecidas pelo corpo de liderança perdurem. O futuro papel dos líderes é o de conectores, conforme destacou Didier Marlier, sócio da Enablers Network, consultoria sediada na Suíça, em uma entrevista para a revista Melhor em 20/04/2012. Segundo Didier, todos os colaboradores precisam participar de forma contínua dos rumos da empresa. Chega de dependermos de uma minoria, que se reúne para discutir os problemas quase nunca vividos na pele!


Somos melhores juntos! A inteligência coletiva já é um diferencial competitivo nas organizações, pois se trata da união de pensamentos que contribuem para uma solução comum. A base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas. Já é hora de treinarmos nossos líderes para essa tendência ao invés de dedicarmos especial atenção apenas a sua ascensão hierárquica. Garanto que funciona mais!

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