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Os jovens e o mercado de trabalho

Os líderes que se deparam com profissionais das gerações Y e Z, recém-chegados ao mercado de trabalho, sentem rapidamente as diferenças em relação aos mais antigos, principalmente porque são profissionais muito mais difíceis de impressionar. Objetivos, rápidos, conectados e multifuncionais, esses jovens fazem tudo ao mesmo tempo, vivem sempre conectados e se acostumaram ao lançamento de tecnologias a cada mês. Por isso, são muito críticos, possuem conhecimento técnico apurado e não se adequam a padrões e normas muito rígidas.
Têm como características marcantes a ansiedade e o silêncio, são impacientes com gestores muito didáticos, gostam de ser desafiados e necessitam constantemente de feedback. Ligados às redes sociais, são sempre os primeiros a saber de tudo. A interação das redes e a sensação de proximidade que elas indicam refletem diretamente no mercado de trabalho, fazendo com que estas gerações não tenham medo de polemizar e contestar decisões.
Os programas de retenção de talentos devem ser adequados para a chegada desses colaboradores, que exigem gestores dispostos a adaptar-se e conseguir extrair o melhor deles. Prender a atenção desse profissional é um exercício constante de inovação. Além de compreender sua habilidade de desempenhar diversas tarefas simultaneamente e entender que eles não deixarão de ser eficientes por causa de seus celulares, redes ou fones de ouvido, é preciso muita objetividade, metas e desafios consistentes.
O gestor terá mais sucesso e será admirado se souber ouvir, for acessível e bem informado, apresentando sempre números e dados complementares. Pois, ao contrário do que se pensa, esses jovens gostam de aprofundar seus conhecimentos.
Dentro da liderança moderna, um dos maiores desafios é integrar os novos colaboradores às equipes, pois podem existir conflitos entre eles e as outras gerações.  É preciso criar formas de valorizar o respeito e a troca de conhecimento.
O executivo é desafiado a reger esse mix de gerações atendendo e aproveitando o que cada uma delas tem de melhor. Essa convivência saudável proporcionará crescimento para as empresas e para seus colaboradores que se sentirão valorizados e reconhecidos em suas individualidades.
Acacio Queiroz é chairman da Chubb do Brasil. Formado em Economia, pós-graduado em Finanças e com especialização em Business nos Estados Unidos, possui certificação no Programa de Desenvolvimento de Conselheiros pela Fundação Dom Cabral, bem como é Conselheiro de Administração Certificado pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

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