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Status Skills: a Geração C ataca na Bolsa


Recordar é viver. Estamos falando da tendência de substituição do status ligado exclusivamente à posse e consumo de bens pelo status que surge da capacidade de dominar com maestria esses bens, e das histórias associadas a eles. Lá no início da série, citei o surgimento da Geração C, de Conteúdo, Criatividade, Conectividade. Para essa brava gente, eu dizia: “importa menos o que se sen te e mais, muito mais, o quanto se sabe usar o que se tem”. Tentei, então, sintetizar essa tendência em três grupos: empreendimentos dedicados a ajudar os consumidores a desenvolver suas habilidades, estratégias de fidelização onde o consumidor as aperfeiçoa e espaços que permitem a consumidores exercitá-las.

Tudo o que escrevi até agora tem a ver com Internet. A rede mundial de computadores é o ambiente que criou as condições ideais para a mudança de paradigma. Duvida? Então pegue uma indústria onde o conceito de status skills sempre permeou suas atividades. A Bolsa de Valores. Lá, como em qualquer outro lugar, quem tem muito para investir sempre obteve respeito, mas em um grau muito menor do que quem sabe como investir bem o que tem.

Até recentemente, no entanto, esse saber era apanágio de um bando de iluminados, analistas e operadores, uma espécie de casta de sacerdotes das altas finanças, com seus ternos de milhares de dólares e seus mantras incompreensíveis. Mas veio a Internet e surgiu o Home Broker, a forma de negociação de papéis em bolsa de valores pelo meio de ordens emitidas em meio eletrônico para corretoras de títulos mobiliários regularmente credenciadas.

Algumas corretoras simplesmente incluíram essa tecnologia no seu dia-a-dia. As operações continuaram nas mãos dos operadores, com os clientes embevecidos a assistir o ritual das “mesas”. Outras entenderam melhor o recado. Vou citar uma, não por acaso, a corretora líder em negócios de Home Broker no mercado e a número 1 da Bovespa: a Ágora.

O segredo do sucesso da Ágora? Se você entrar desavisadamente em uma filial da Ágora, ou no portal (www.agorainvest.com.br), pode pensar até que entrou em uma instituição acadêmica. Na filial, é bem provável que você cruze com turmas entusiasmadas, discutindo o curso que acabaram de receber. No portal, você também poderá acessar cursos, chats ao vivo com especialistas, fóruns – e até uma TV! A Ágora montou um estúdio de televisão que produz material exclusivo para informar e orientar seus clientes.

Comparado aos modelos americanos – Ameritrade, Charles Schwab, Fidelity. E Trade, etc. – vemos uma diferença fundamental: a Ágora é mais amigável. Teve de ser, pois, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, a tecnologia do Home Broker, que foi lançada no Brasil em 1999, é o que realmente marcou a entrada das pessoas físicas na Bolsa e iniciou de fato o processo de democratização do mercado nacional de capitais.

Interessante o exemplo da Ágora, pois termina sendo uma espécie de híbrido dos movimentos que apontei no primeiro artigo sobre status skills. Empreendimento dedicado a ajudar os clientes a adquirirem a habilidade de operar na Bolsa? Sim, claro, embora não de forma exclusiva. O fato é que seu Learning Center desempenha um papel muito importante na disseminação da cultura de investimento em ações no Brasil. Estratégia de fidelização? Sem dúvida. Embora não se possa resumir sua atuação a isso. Espaço para o cliente exercitar suas habilidades? Indiscutivelmente. Graças à tecnologia do Home Broker e à assessoria permanente e atenta de seus profissionais.

E você, conhece algum exemplo de status skills no mercado brasileiro? Escreva para mim.

Até a próxima.

Fernando Guimarães é consultor de marketing e comunicação, especialista em marketing direto e de relacionamento. Email: [email protected]

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