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Tenho visto, com grande frequência, empresários e executivos estarrecidos ao tentar acompanhar todas as mudanças que têm ocorrido com o advento da era digital. Não é incomum ouvi-los assumir, quase como se desculpando, que sabem pouco sobre o assunto.

A questão é que tudo isso é mesmo muito recente e essa nova realidade interfere na forma como nos relacionamos e, principalmente, como fazemos negócios. Se as empresas não se atentarem para as alterações no comportamento do consumidor e para a relação que deverá ser estabelecida com ele ou para a melhor forma de atendê-lo, alguém irá fazê-lo e, talvez, esse alguém seja justamente seu concorrente. E, então, poderá ser tarde demais.

As companhias devem reaprender a executar o velho marketing. O que observamos é que houve uma inversão na forma como planejávamos e executávamos certas atividades dentro dessa disciplina. Antes as empresas investiam em uma grande divulgação para construir suas marcas, primordialmente usando mídia de massa para isso. Quando o consumidor precisava adquirir um produto, tinha que se lembrar de quem o vendia e, por isso, as empresas que apresentavam o maior volume de investimento eram as mais lembradas e as mais utilizadas no momento da compra.

Hoje, as pessoas não precisam necessariamente se lembrar das marcas para adquirir produtos ou serviços. Elas ´buscam´ o que precisam – 88% das pessoas realizam buscas na web antes de comprar. Atualmente, mais de um trilhão de páginas são indexadas pelo Google – e o que mais importa é que a empresa seja encontrada nessa hora. E isso muda ´tudo´. Não estou pregando aqui que as mídias de massa devam ser extintas das campanhas realizadas ou que não se deva mais investir em construção de marca. Não se trata disso. Deve-se é entender como as coisas têm funcionado agora.

Além disso, é preciso compreender que os clientes são pessoas, que desejam envolvimento, interação, engajamento e não apenas a compra de produtos! As companhias devem abrir espaço para uma ´conversa´ com o cliente. E esse relacionamento deve ser construído passo a passo. Leva tempo, dá trabalho, mas é o caminho certo a ser seguido.

Pela primeira vez, em tantos anos de existência do marketing, estão ocorrendo mudanças profundas que alteram nosso conhecimento do consumidor e a melhor forma de alcançá-lo. Tudo isso exige uma postura de atualização permanente. Não basta conhecer apenas os conceitos já estabelecidos, é necessário saber criar a presença digital da empresa de forma adequada, bem como estratégias de marketing para essa nova era, como mobile marketing, flash mob, QR code, realidade aumentada, e-commerce, m-commerce, redes e mídias sociais como Orkut, Facebook, Formspring, Twitter, LinkedIn, entre outros,  buscas, SEM, SEO, Buzz, marketing viral, advergaming, games sociais, entre outras inovações.

E é na área de marketing que a empresa buscará apoio para entender o que está ocorrendo. É de lá que se espera uma postura de sintonia e de inovação com o mercado. Portanto, se me permitem dizer, parece que aumentou muito a responsabilidade de quem atua nessa área!

Sandra Turchi é superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo e coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital na ESPM.

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