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5 Macrotendências que estão alterando o Email Marketing



Prever tendências é um recurso a que os colunistas sempre recorrem em finais de ano. Para contrariar esse truísmo, a colunista do Email Insider Loren McDonald, vice president of industry relations da Silverpop, uma importante empresa fornecedora de soluções de marketing de envolvimento tanto para B2C como para B2B, apresenta cinco macrotendências que prometem um impacto duradouro em programas de email.

1. Globalização: A evolução para uma economia global acelerou nesta última década. Mesmo empresas americanas, e considerando-se que o inglês, em suas muitas variações, ainda é a linguagem universal da Internet, precisam aprender a fazer negócios nas línguas de seus prospects e clientes. “Think global, act local” nunca foi tão verdadeiro. Para nós brasileiros isso é verdade menos em relação às traduções e mais ao fato de termos que incorporar costumes, tons e até ofertas diferenciadas para os diversos públicos.

2. Ubiquidade e velocidade de distribuição de conteúdo: A velocidade mata velozmente, diria o analista de trânsito. E o especialista em comunicação. A Internet mudou dramaticamente o papel dos jornais, porque as notícias não podiam esperar mais pelas impressoras e pelos caminhões de entrega. Cada vez mais, o conteúdo gerado pelo consumidor e distribuído via Twitter, Facebook  e blogs não apenas instantaneamente mas para todos os pontos do planeta.

Seja uma organização de notícias, um varejistas ou uma empresa B2B com um newsletter mensal, você precisa de uma abordagem nova. Para todos os efeitos, tanto consumidores como homens de negócio adotaram a famosa frase de Scoop Nisker: “Se você não gosta das notícias, saia e crie as suas próprias.”

Se você esperar demais, o mercado pegará sua mensagem e a transformará segundo sabe-se lá que critérios. Em vez de criar notícias, você estará reagindo a elas. Email ainda é mais rápido do que materiais impressos, mas outros canais já estão oferecendo conteúdos imediatos, colaborativos e, principalmente, gerados pelos usuários.

3. Desaceleração Econômica: A desaceleração econômica global já levou à bancarrota muitas grandes instituições, reduziu o consumo e estendeu o ciclo de compras das empresas. Embora espere-se uma recuperação para 2010, os gastos dos consumidores não voltarão aos níveis anteriores em muitos anos.

O resultado é um gerenciamento “nervoso” – é o termo usado por Loren – com uma freqüência “obscena” – idem – de emails que tentam tirar leite de um consumidor de pedra.

E o email, infelizmente, virou um canal de descontos, com “entrega gratis e 20% off” sendo a oferta mínima. Mas aí, vira-se o consumidor e diz: “desculpe, vocês me treinaram muito bem.
Não compro nada com menos de 40% de desconto”.

4. Déficit de Atenção: Sem querer fazer blague com uma séria síndrome, mas parece que muitos entre nós sofrem de SDA. Checamos emails em nossos BlackBerrys enquanto paramos no sinal, fazemos compras online  enquanto assistimos tv e jantamos, tomamos notas e twittamos em nossos iPhones sentados na platéia de uma conferência.

Essa explosão da informação e suas distrações têm como conseqüência um decréscimo no tempo e na paciência. A típica carta de 4 páginas de uma mala direta clássica foi substituída por ofertas no Twitter – 140 caracteres! SMS, Twitter, blogs, video online e redes sociais competem com a caixa de entrada – pior, competem por atenção.

Sua mensagem de email vai perder para a mensagem de texto de 160 caracteres e para o tweet de 140 se você não for ao ponto rapidamente, com conteúdo que é visível não importa em que plataforma ou configuração seu assinante use.

5. Humanização das empresas – Vários pontos a considerar nesta tendência:

Transparência – Secredos são cada vez mais difíceis de esconder atualmente. Antes que você possa dizer, “será que devíamos enviar um press release?”, a gafe da sua empresa será um “top vídeo” no YouTube. Mais do que nunca, transparência é vital para transferor confiança para sua marca e suas comunicações.

Personalidade – O uso dos próprios executivos nos anúncios, como o Lee Iacocca, da Chrysler, Dave Thomas, daWendy´s, ou Antonio Maciel Neto, no caso da Ford Brasil, era exceção. Hoje, porém, muita gente em sua empresa, do gerente de produto ao CEO, estão tranquilamente dando uma face à empresa, com blogs e twitters (meu caso, com o twitter @fguimar, que repercute o que publico no blog da Gradual, www.naaltaounabaixa.com.br).

Comunicações diretas ao consumidores – As mídias sociais tornaram mais fácil para as empresa se comunicar diretamente com clientes e prospects. Embora alguns profissionais de marketing estejam começando a questionar o impacto na receita das mídias sociais seu efeito sobre outras comunicações é óbvio e provavelmente permanente.


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