Um dos meus últimos posts recebeu um comentário muito interessante de Andrea Pires. Entre outras coisas, ela diz logo no início que “Programas de Relacionamentos perderam sua caracteristica principal e passaram a ser uma ferramenta promocional.”
Há várias questões importantes embutidas na frase. A questão da “ferramenta promocional”, por exemplo. Da forma como foi colocada, a expressão parece carregar um certo menosprezo, ocultando talvez o adjetivo “mera”, e poderia ser traduzida como “os Programas de Relacionamento teriam deixado de cumprir seu papel mais relevante e assumido uma função menos nobre, talvez mais efêmera”.
É claro, Andrea, que eu continuo no papel de provocador, e que você não quis dizer exatamente isso. Mas a comunicação se realiza na ponta do receptor, e a sua frase bem que poderia dizer isso. Portanto, vamos em frente com o raciocínio.
Em primeiro lugar, um programa de relacionamento é também uma ferramenta promocional. E eficientíssima. A questão, e isso certamente é o que Andrea quis enfatizar, é que não é apenas isso. É bem mais que isso. Mas o que, exatamente? Qual a característica principal de um Programa de Relacionamento? Ou talvez seja melhor perguntar, qual a função principal de um Programa de Relacionamento? Alguém se habilita? Andrea?
O comentário de Andrea também fala sobre a frustração crescente entre os participantes dos programas de relacionamento, principalmente em relação ao resgate de prêmios. Este é um ponto fundamental em toda a nossa discussão. Pretendo iniciar a abordagem desse tema logo.