Guarde essa data: 11/12/2015. É possível que, no futuro, ela marque o início de um período da história da humanidade, tipo antes e depois.
Posso estar exagerando? Provavelmente. Mas o fato é que o que o anúncio neste sábado do lançamento da OpenAI deixou-me realmente excitado.
Trata-se de uma organização não lucrativa criada para a pesquisa de inteligência artificial. Seu diretor, Ilya Sutskever, é um cientista do Google. Mais importante, talvez, bastante significativo, certamente, é o fato do anúncio ocorrer um dia depois do Facebook ter disponibilizado em open-source seu hardware de inteligência artiificial.
A razão da existência da OpenAI foi explicada em um post de introdução no próprio blog da organização: “Nossa meta é fazer avançar a inteligência artificial de forma a beneficiar a humanidade como um todo, livre da necessidade de gerar retorno financeiro.”
O ex CTO da Stripe, Greg Brockman, está ocupando a mesma posição na OpenAI. Há outros nomes interessantes envolidos, incluindo Sam Altman, da Y Combinator, e Elon Musk, da Tesla/SpaceX, que dividirão a presidência do Conselho de Administração da organização.
Uma notícia importante foi o nascimento do filho de Mark Zuckerberg, Max. Pelo simbólico que isso representa e também pelo fato de que o fundador do Facebook prometeu, no mesmo post que informou o nascimento do bebê, que no curso de sua vida iria abrir mão de 99% de suas ações pessoais do Facebook para que uma fundação que criou, chamada Chan Zuckerberg LLC, patrocine causas. Evitando de saída comentários maldosos, Mark fez questão de abrir uma “LLC” porque dessa forma as doações serão taxadas. Outro detalhe interessante é que a “promessa” é praticamente uma nota de rodapé no post, que é uma carta dirigida ao filho, em nome dele, Mark, e de sua mulher, Priscilla Chan.
Fontes: OpenAI, TechCrunch, Computer Science/University of Toronto, Engadget
