A semana que passou: a guerra contra Uber está em novos fronts. E mais

Utilizadores do Uber protestam em São Paulo
Usuários do Uber protestam em São Paulo

Uma coisa é certa: Uber é um modelo disruptivo. Mas também é certo que o novo serviço está agindo disruptivamente em uma área que sempre foi um terreno minado. E não só em São Paulo. E não só no Brasil. Prova disso foi a violenta reação dos taxistas franceses que empregaram verdadeiras táticas de guerrilha contra os motoristas que oferecem o serviço lá.

Pode ser só o começo, o que é pior.

Em relação a medidas legais, o serviço está proibido em Bruxelas, na Holanda, na Alemanha. E, em São Paulo, a Câmara Legislativa aprovou um projeto que proíbe o próprio aplicativo. 

Os usuários estão irritados com a possibilidade de não poderem ter essa conveniência. Mas os taxistas têm a perder muito mais. E essa briga é como a história dos ovos com bacon: o frango, no caso os usuários do Uber, estão no máximo envolvidos com o problema; mas o porco – no caso, os taxistas — estão total e vitalmente comprometidos.

A curto e médio prazo, pelo menos, eu aposto nos taxistas. E acho que a Uber mudará de alguma forma o modelo. Que, daqui a algum tempo, nada será como antes, tenho certeza.

Que ver outro modelo que vai ter problemas? A Samsung foi processada na China por causa dos aplicativos pré-instalados. A lista inclui dicionários, programas de compras online e uma ampla variedade de games. O grande problema aqui é que a empresa não deixa claro aos compradores que seus aparelhos já vêm com todos esses aplicativos, o que infringe os direitos locais do consumidor. Além disso, os apps são irremovíveis e, em alguns casos, consomem os planos de dados, o que torna a situação ainda mais problemática.

Na terça, 30/6, Mark Zuckerberg publicou um post com perguntas e respostas sobre o que o Facebook está fazendo na área de inteligência artificial (a empresa tem três laboratórios dedicados ao assunto). Segundo Mark, “a maior parte da nossa pesquisa de IA está focada no entendimento do significado do que as pessoas compartilham. Por exemplo, se você tirar uma foto que tem um amigo nele, então queremos ter certeza de que o amigo a veja. Se você tira uma foto de um cachorro ou escreve um post sobre política, devemos entender isso e poder mostrar aquele post e ajudar você a se conectar com pessoas que gostam de cachorros e política. Para fazer isso realmente bem, nossa meta é construir sistemas de IA que são melhores do que humanos em nossos sentidos primários: visão, audição, etc. Para a visão, estamos construindo sistemas que podem reconhecer tudo que está em uma imagem ou em um vídeo. Isso inclui pessoas, objetos, cenas, etc. Esses sistemas precisam entender o contexto das imagens e dos vídeos e também o que quer que seja que está neles. Na audição e em línguas, estamos nos focando em traduzir fala para texto, texto entre quaisquer linguagens, e também ser capaz de responder qualquer pergunta feita em qualquer linguagem natural.”

No campo das mídias sociais, poucas novidades. Com exceção basicamente do Pinterest, que lançou seus Buyable Pins. Segundo o blog da empresa, “você começará a ver Buyable Pins em todo Pinterest: em sua home, nos painéis e nos resultados de busca. Se um Pin tiver um preço em azul, significa que você pode comprá-lo.”Buyalble Pins estão disponíveis para usuários de iOS nos EUA.

Fonte: TechCrunch, Euronews, G1, Exame, Facebook, Social Media Examiner, Pinterest/Blog 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima